Gramatização e soft power

a escrita como ferramenta de legitimação hegemônica

Autores

Palavras-chave:

Gramatização., Soft power., Padronização linguística., Imperialismo linguístico., Inglês como língua franca.

Resumo

O estudo investiga a relação entre o processo de gramatização de línguas e o conceito de soft power, tendo em vista a padronização linguística como um mecanismo de influência política e cultural de nações hegemônicas. Com base na teoria de Auroux (1992) acerca da revolução técnico-linguística, discute-se o impacto da escrita na normatização dos vernáculos europeus e a sua relação com o imperialismo linguístico. Para tal, utiliza-se uma metodologia qualitativa, fundamentada em análise documental e bibliográfica. Os achados sugerem que a padronização linguística teve uma função relevante na construção de identidades nacionais e na disseminação de discursos hegemônicos, com destaque para o inglês como língua franca e seu papel no fenômeno da globalização. O estudo também discute como instituições anglófonas promovem padrões normativos, reforçando a hegemonia linguística da Língua Inglesa em um contexto de assimetrias e disputas de poder.

 

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Biografia do Autor

Allan Cordeiro da Silveira, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011), graduação em Letras Inglês pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2013), mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade de Londres (2016) e mestrado em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (2020). Atualmente, cursa doutorado em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal Fluminense (UFF) na linha de pesquisa de história, política e contato linguístico. Tem experiência na área de Ensino, com ênfase em Linguística Aplicada e Relações Interculturais.

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Publicado

2025-10-21