Monotongação e Ditongação: a relação oral-escrita no contexto escolar
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-2243.2020.v24.31786Resumo
O presente artigo tem como objetivo avaliar os processos fonológicos da monotongação e ditongação a partir da influência da oralidade sobre a escrita de alunos do Ensino Fundamental II. No aporte teórico, nos embasamos nos estudos de Aragão (2014, 2000) e Haupt (2011) sobre os fenômenos via modelo laboviano e Teoria de Exemplares respectivamente, além de Lima e Silva Jr. (2015), que propõem um modelo didático-intervencionista para o contexto escolar. Na Metodologia, realizamos atividades antes e após a aplicação de uma proposta de intervenção (um treinamento) a fim de verificar se esse treinamento alterou significativamente o desempenho dos alunos. Nossos resultados apontam melhorias significativas para ditongação e discretas para monotongação mesmo após o treinamento. Este cenário sugeriria que a monotongação pode estar correlacionada com a percepção fonética do aluno e que se faz necessário atividades com maior interação entre treino oral e escrita.