Considerações sobre a dimensão estética semiótica da desinformação no âmbito da pós-verdade e no desenvolvimento da inteligência artificial
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-0071.2025.v14.45071Palavras-chave:
Desinformação, Estética, Primeiridade, Semiótica, Inteligência artificialResumo
O artigo aborda o fenômeno da desinformação, em especial o conceito de pós-verdade, a partir da perspectiva semiótica pragmatista da filosofia lógica de Charles Sanders Peirce. Por meio de uma pesquisa teórica e bibliográfica, resgatando o contexto informacional desenvolvido nos últimos anos, argumenta-se que a pós-verdade se caracteriza, principalmente, por articular aspectos da primeiridade fenomenológica peirceana, com o objetivo de agir na dimensão estética cognitiva. Essa investigação, associada ao surgimento das inteligências artificiais generativas promovida a partir das Large Language Models (LLM), procura refletir sobre em que nível a desinformação pode também ser articulada por esses modelos de linguagem. Ainda que a inteligência artificial atualmente pareça, no sentido kantiano, não produzir juízos sintéticos a priori, o questionamento fica em aberto perante o rápido e exponencial desenvolvimento que essas tecnologias têm demonstrado.
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