“Eu não sou mulher de Lucifér, sou mãe de Lucifér”:

Maternidade, gênero, bruxaria e feminilidade são os frutos de Pombagira Dona Figueira.

Autores/as

  • Eduardo Regis PPCIR/UFJF

DOI:

https://doi.org/10.34019/2237-6151.2024.v21.45706

Palabras clave:

Pombagira. Umbanda. Maternidad. Brujería.

Resumen

La umbanda es una religión híbrida que trae elementos de diferentes procedencias y se caracteriza principalmente por su colorida paleta de espíritus, entre los que destacan el exu y su homóloga femenina: la pombagira. La relación entre pombagira y umbanda pasa necesariamente por su asociación inequívoca con lo femenino como algo peligroso, libre y que no se presta a convenciones sociales. Sin embargo, no se puede restringir la plasticidad de la pombagira. En una visita al Centro Espírita Estrela Guía (Tijuca, Río de Janeiro/RJ), la jefa de la casa Pombagira, Pombagira Dona Figueira, en una entrevista mostró su rostro maternal, subvirtiendo las expectativas más ordinarias sobre la imaginación de Pombagira. En este artículo se presentan reflexiones sobre la noción de Pombagira en Umbanda y Quimbanda, a partir de las revelaciones de doña Figueira, que se entrelazan de manera sorprendente y compleja con elementos católicos, brujería y, por supuesto, brasilidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGRA, M. F., BARACHO, G. S, NURIT, K, et al. Medicinal and poisonous diversity of the flora of “Cariri Paraibano”, Brazil. Journal of Ethnopharmacology, v, 111 (2), p. 383-395. 2007. https://doi.org/10.1016/j.jep.2006.12.007.

AUGRAS, M. De Iyá mi a pomba-gira: transformações e símbolos da libido. In: MOURA, Carlos Eugênio Marcondes (org.) Candomblé: religião do corpo e da alma: tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, 2000. p. 17-44.

BARROS, S.C. As entidades “brasileiras” da Umbanda e as faces inconfessas do Brasil. XXVII Simpósio Nacional de História: Conhecimento histórico e diálogo social, Anais eletrônicos, Natal, RN, 22 a 26 de Julho de 2013. URL: http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364315430_ARQUIVO_AsEntidadesBrasileirasdaUmbandaeasFacesInconfessasdoBrasilSimposioANPUH.pdf

CASTAÑEDA, C. A erva do diabo. São Paulo, Editora Bestseller, 2013.

DE BARROS, C. A. Iemanjá e pomba-gira: imagens do feminino na umbanda. Dissertação. Programa de pós-graduação em Ciência da Religião. Universidade Federal de Juiz de Fora. 2006.

DE HEUSCH Luc, « Pour une approche structuraliste de la pensée magico-religieuse bantoue », dans : , Pourquoi l'épouser ?sous la direction de DE HEUSCH Luc. Paris, Gallimard, « Bibliothèque des sciences humaines », p. 170-188, 1971. URL : https://www.cairn.info/pourquoi-l-epouser--9782070277575-page-170.htm

DOS SANTOS, N. L. Queimem a bruxa!: o controle de corpos e sexualidades da caça às bruxas à ideologia de gênero. Dissertação. Programa de pós-graduação em Relações Internacionais. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. 2021.

FERNANDES, S. C. Cultos híbridos no que é afro-brasileiro: qual a fronteira entre Umbanda, Quimbanda e Candomblé? Anais dos simpósios da ABHR. 2012. URL: https://revistaplura.emnuvens.com.br/anais/article/view/669/557

HESS, D. J. Umbanda and Quimbanda Magic in Brazil: Rethinking Aspects of Bastide's Work. Archives de sciences sociales des religions, 37(79), 135–153. 1992. doi:10.2307/30128587

JURKEVICS, V. I. Virgem Maria: paradigma da “superioridade espiritual feminina”. Fazendo Gênero 9: Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Anais eletrônicos. 23 a 16 de agosto de 2010. URL: https://www.fg2010.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1276543954_ARQUIVO_VIRGEMMARIAParadigmadasuperioridadeespiritualfeminima.pdf

LAGES, S. R. C. & D'ÁVILA, M. I. Vida cigana: mulheres, possessão e transgressão no terreiro de Umbanda. Pesquisas e Práticas Psicossociais. 2 (1), p.12-17, São João del-Rei, Mar-Ago2007.

MUKHTAR, Y., TUKUR, S., & BASHIR, R. A. . An Overview on Datura stramonium L. (Jimson weed): A Notable Psychoactive Drug Plant. American Journal of Natural Sciences, 2(1), 1 - 9. 2019. https://doi.org/10.47672/ajns.423

NEGRÃO, L. N. (1993). Umbanda: entre a cruz e a encruzilhada. Tempo Social, 5(1/2), 113-122. https://doi.org/10.1590/ts.v5i1/2.84951

OGUNLEYE, A. R. Cultural identity in the throes of modernity: an appraisal of Yemoja among the Yoruba in Nigeria. Inkanyiso, Jnl Hum & Soc Sci, 7(1), p.60-68. 2015.

PRANDI, R. Pombagira e as faces inconfessas do Brasil. Estudos Afro-Brasileiros, v. 3, n. 1, p. 79-132, 8 ago. 2022.

REYNOLDS, B. K. The Virgin and the Lady: Some Considerations on the Intersections between Courtly and Marian Literature. Wenshan Review of Literature and Culture, vol 7.2, p. 229-277. 2014.

SÁ JUNIOR, M. T. A invenção do Brasil no mito fundador da Umbanda. Revista Eletrônica História em Reflexão, v.6, n. 11, 2012.

VARGAS, E. P. (1999). A figueira do inferno: os reveses da identidade feminina. Revista Estudos Feministas, 89. https://doi.org/10.1590/%x

Publicado

2025-02-12

Cómo citar

REGIS, E. “Eu não sou mulher de Lucifér, sou mãe de Lucifér”:: Maternidade, gênero, bruxaria e feminilidade são os frutos de Pombagira Dona Figueira. . Sacrilegens , [S. l.], v. 21, n. 2, p. 163–184, 2025. DOI: 10.34019/2237-6151.2024.v21.45706. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/45706. Acesso em: 22 feb. 2025.