DIONISO UMA REVISITAÇÂO AO SELVAGEM
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2019.v16.28891Palavras-chave:
Dioniso, Mênades, Natureza, Eurípides, PenteuResumo
Esta proposta busca analisar a simbologia presente nas figuras de Dioniso e de Penteu na tragédia de Eurípides, utilizando a peça como chave hermenêutica para compreensão da oposição entre o sentimento de polis e a experiência natural dionisíaca, vivenciada pelas mênades. O trabalho tem como objetivo compreender a iniciação ao culto de Dioniso Lysios como possibilidade para uma transformação na forma de como o sujeito se compreende no mundo e age perante o espaço natural. Através de uma análise literária propõe-se uma revisitação a uma condição de natureza ainda não exteriorizada, não separada do Ser. Busca-se também compreender a possibilidade de como os indivíduos poderiam experienciar uma relação mais harmônica com o mundo natural dentro da polis, diferente das mênades que buscavam o abrigo das montanhas. O homem civilizado diante da problemática de seu afastamento com a Natura parte em direção a uma possível reeducação de seu olhar para vivenciar aquele ambiente selvagem proposto por Dioniso.
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