Co infecções parasitárias associadas à transmissibilidade e manifestações dermato neurológicas da hanseníase

Autores/as

  • Lucia Alves de Oliveira Fraga Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Thais Daiane De Morais Souza Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rodrigo De Paiva Souza Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Lorena Bruna Pereira de Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Marlucy Rodrigues Lima Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Jessica Fairley Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • José Antônio Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Alexandre Castelo Branco Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

hanseníase, Co infecção, Esquistossomose

Resumen

Embora os casos de hanseníase tenham diminuído nos últimos 20 anos, ainda
existem muitos obstáculos para o controle da infecção, especialmente em áreas
de hiperendemicidade, como no nordeste de Minas Gerais (MG), Brasil. Estudos
mostraram que a Doença de Hansen (DH) assim como as infecções por helmintos,
estão associadas à pobreza. Áreas com maiores taxas de DH, infecções por helmintos
e deficiências de micronutrientes apresentam maior risco para transmissão
continuada da doença devido a efeitos na resposta imune que levam à aquisição
e disseminação do Mycobacterium leprae. O objetivo foi avaliar a presença de
coinfecções parasitárias associadas à transmissibilidade e manifestações Dermato
neurológicas da hanseníase. Em 2016-2018, indivíduos foram recrutados para
um estudo de caso-controle em clínicas comunitárias no entorno de Governador
Valadares, MG. Os participantes receberam um questionário demográfico e
nutricional e amostras de sangue e fezes foram coletadas para análise de deficiência
de micronutrientes e presença de helmintos. Os casos foram confirmados através
de diagnóstico clínico, baciloscopia e biópsia quando necessário. Os controles
foram divididos em contatos correspondentes de casos e controles negativos sem
contato conhecido com DH. O resultado foi que 189 indivíduos foram recrutados
- 46% do sexo masculino com média de idade de 42 anos (5 a 74 anos) e 36 (72%)
casos foram classificados como infecção multibacilar. Entre as amostras de fezes
coletadas, 17,7% foram positivas para infecção por helmintos, sendo o Schistosoma mansoni o mais comum - no entanto, não houve associação entre hanseníase e
positividade de helmintos. Em Limeira, verificou-se que de 41 casos e 82 controles,
44% dos participantes apresentaram resultados positivos para esquistossomose
pelo menos uma vez desde 2000. Em comparação com os contatos domiciliares,
esses casos foram mais prováveis de ter esquistossomose nos anos anteriores
(OR = 9,7, 95% IC 1,2, 81,5). Esses resultados preliminares somados aos dados de
sorologia para helmintos, testes de micronutrientes e análise de regressão logística
poderão aumentar nossa compreensão sobre a transmissão da hanseníase e indicar
estratégias para o controle. FAPEMIG, EMORY, UFJF.

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Publicado

2025-05-20

Cómo citar

FRAGA, L. A. de O. .; SOUZA, T. D. D. M. .; SOUZA, R. D. P. .; OLIVEIRA, L. B. P. de .; LIMA, M. R. .; FAIRLEY, J. .; FERREIRA, J. A. .; BRANCO, A. C. . Co infecções parasitárias associadas à transmissibilidade e manifestações dermato neurológicas da hanseníase. Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 3, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/47959. Acesso em: 5 dic. 2025.

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