Avaliação da resistência à fratura em raízes submetidas a radioterapia e restauradas com pinos de fibra de vidro de diferentes comprimentos

Autores/as

  • Manuela Lima Barros de Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Murilo Rocha Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rafael Binato Junqueira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rodrigo Furtado de Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Francielle Silvestre Verner Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

Pinos dentários, Radioterapia, Reabilitação bucal

Resumen

O objetivo no presente estudo foi avaliar a influência do comprimento do pino de fibra de vidro (PFV) na resistência à fratura de raízes submetidas a radioterapia. Utilizou-se 60 incisivos bovinos unirradiculares, obtendo raízes com 18 mm de comprimento. Estas foram numerados de 1 a 60 (n=60) e distribuídas em seis grupos (n=10): Raízes restauradas com PFV de 09 mm; 12 mm; 15 mm, assim como raízes irradiadas e restauradas com PFV de 09 mm, 12 mm e 15mm. A radioterapia foi realizada em um acelerador linear de partículas, com doses diárias fracionadas, totalizando 60 Gy. Todas as raízes foram submetidas ao tratamento endodôntico, à simulação do osso alveolar e do ligamento periodontal, ao preparo e cimentação do PFV de acordo com a distribuição dos grupos, à reconstrução coronária, à ciclagem mecânica e ao ensaio de resistência a fratura e classificação dos tipos de fratura em favoráveis e catastróficas em estereomicroscópio. ANOVA two-way, com pós Hoc Tukey (5%) e análise descritiva foram realizados. Houve diferença de resistência a fratura entre os grupos controle e submetidos a radioterapia nos comprimentos de 9 mm e 12 mm (p<0,05). Ao comparar-se apenas as raízes irradiadas, o grupo comprimento de 9 mm apresentou os menores valores (p<0,05), e os comprimentos de 12 e 15 mm não diferiram entre si. Quanto aos tipos de fratura, raízes com PFV de 9 mm e 12 mm apresentaram um aumento na frequência das do tipo catastróficas quando submetidas a radioterapia. Já as restauradas com PFV de 15 mm apresentaram a mesma incidência entre ambas fraturas nos grupos com e sem radioterapia. Pode-se concluir que o comprimento do PFV influenciou na resistência à fratura de dentes submetidos a radioterapia, observando um melhor comportamento no uso de PFV mais longos (12 e 15 mm). 

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Publicado

2025-05-14

Cómo citar

OLIVEIRA, M. L. B. de . .; RODRIGUES, M. R. . .; JUNQUEIRA, R. B. . .; CARVALHO, R. F. de . .; VERNER, F. S. . . Avaliação da resistência à fratura em raízes submetidas a radioterapia e restauradas com pinos de fibra de vidro de diferentes comprimentos . Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 2, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/47539. Acesso em: 5 dic. 2025.

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