Roda de conversa com adolescentes sobre suas vivências familiares com irmãos autistas
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-1247.2022.v16.31189Palavras-chave:
Autismo, Irmãos, FamíliaResumo
O Transtorno do Espectro Autista afeta o desenvolvimento nos domínios sociocomunicativo e comportamental impactando as famílias de diferentes formas. Considerando a importância das relações fraternas no desenvolvimento, este estudo versa sobre a experiência com quatro adolescentes, irmãos de indivíduos autistas, diante da devolutiva de uma pesquisa. Por meio de uma roda de conversa, os dados foram analisados e discutidos com base no modelo bioecológico. Os jovens adolescentes demonstraram interesse nas respostas de seus pares, relataram se sentir representados com os resultados da pesquisa e elaboraram sugestões para outras famílias. Com isso, espera-se colaborar para a elaboração de ações e estudos sobre o tema.
Downloads
Referências
American Psychiatric Association (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders. (5a ed.). Arlington: American Psychiatric Publishing.
Böing, E., Crepaldi, M. A., & Moré, C. L. O. O. (2008). Pesquisa com famílias: aspectos teórico-metodológicos. Paidéia, 18(40), 251-266. doi:10.1590/S0103-863X2008000200004
Bronfenbrenner, U., & Evans, G. (2000). Developmental science in the 21st century: Emerging questions, theoretical models, research designs and empirical findings. Social Development, 9, 115-125. doi:10.1111/1467-9507.00114
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas.
Cardoso, M. F., & Françozo, M. F. C. (2015). Jovens irmãos de autistas: Expectativas, sentimentos e convívio. Saúde (Santa Maria), 41(2), 87-98. doi:10.5902/2236583415338
Cid, M. F. B., & Matsukura, T. S. (2008). Irmãos de crianças com necessidades especiais e suas famílias: Diferentes expressões sobre essa realidade. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar, 16(1), 7-16. Recuperado de http://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/ca-dernos/article/view/129
Dugnani, L. A. C. & Souza, V. L. T. (2016). Psicologia e gestores escolares: Mediações estéticas e semióticas promovendo ações coletivas. Estudos de Psicologia, 33(2), 247-259. doi:10.1590/1982-02752016000200007
Gomes, P. T., Lima L. H., Bueno, M. K., Araújo, L. A., & Souza, N. M. (2015). Autism in Brazil: A systematic review of family challenges and coping strategies. Jornal de Pediatria, 91(2),111-121. doi:10.1016/j.jped.2014.08.009
McHale, S. M.; Updegraff, K. A., & Whiteman, S. D (2012). Sibling relationships and influences in childhood and adolescence. Journal of Marriage and Family. 74(5), 913–930. Recuperado de https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3956653/pdf/nihms559066.pdf
Melo, M. C. H., & Cruz, G. C. (2014). Roda de conversa: Uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no ensino médio. Imagens da Educação, 4(2), 31-39. doi:10.4025/imagenseduc.v4i2.22222
Moura, A. F., & Lima, M. G. (2014). A reinvenção da roda: roda de conversa: um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação, 23(1), 98-106. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rteo/article/view/18338.
Nunes, L. L., Aquino, F. S. B. & Salomão, N. M. R. S. (2018). Concepções parentais sobre intencionalidade comunicativa em bebês aos 3 e 6 Meses. Psico-USF, 23(1), 71-82. doi:10.1590/1413-82712018230107
Paula, C. S., Cunha, G. R., Silva, L.C., & Teixeira, M. C. T. V. (2017). Conceituação do Transtorno do Espectro Autista: Definição e epidemiologia. In C. A. B Bosa & M. C. T. V. Teixeira (Orgs.), Autismo: Avaliação psicológica e neuropsicológica (pp. 7-28). São Paulo: Holografe.
Pereira, C. R. R., & Arpini, D. M. (2012). Os irmãos nas novas configurações familiares. Psicologia Argumento, 30(69), 275-285. Recuperado de https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologia-argumento/article/view/23283
Pietsrzak, S. P., & Facion, J. R. (2006). Pessoas com autismo e seus irmãos. Revista Intersaberes, 1(1), 168-185. doi:10.22169/revint.v1i1.92
Sampaio, J., Santos, G. C., Agostini, M., & Salvador, A. S. (2014). Limites e potencialidades das rodas de conversa no cuidado em saúde: Uma experiência com jovens no sertão Pernambucano. Interface, 18 1299-1312. doi:10.1590/1807-57622013.0264
Semensato, M. R., & Bosa, C. A. (2014), Crenças parentais sobre o autismo e sua evolução no processo de comunicação diagnóstica. Pensando Famílias, 18(2), 93-107. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v18n2/v18n2a08.pdf
Semensato, M. R., & Bosa, C. A. (2017). Crenças indicativas de resiliência parental no contexto do autismo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 33, 1-10. doi:10.1590/0102.3772e33416
Senna, S. R. C. M., & Dessen, M. A. (2012). Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para a concepção contemporânea da adolescência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28(1), 101-108. doi:10.1590/S0102-37722012000100013
Silva, S. C., & Dessen, M. A. (2014). Relações familiares na perspectiva de pais, irmãos e crianças com deficiência. Revista Brasileira de Educação Especial, 20(3), 421-434. doi:10.1590/S1413-65382014000300008
Souza, V. L., & Neves, M. A. P. (2019). Psicologia escolar no ensino médio público: O rap como Mediação. Revista de Psicologia da IMED, 11(1), 6-26. doi:10.18256/2175-5027.2019.v11i1.2986
van der Merwe, C., Bornman, J., Dana Donohue, D., & Harty, M., (2017). The attitudes of typically developing adolescents towards their sibling with autism spectrum disorder. South African Journal of Communication Disorders, 64(1), 1-7. doi:10.4102/sajcd.v64i1.184
Yamashiro, J. A., & Matsukura, T. S. (2013). Irmãos mais velhos de crianças com deficiência e de crianças com desenvolvimento típico: Cotidiano e relacionamentos fraternos. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade São Paulo, 24(2), 87-94. doi:10.11606/issn.2238-6149.v24i2p87-94