Visualidade Moderna: Reflexões acerca da Obra de Goethe e Schopenhauer

Autores

  • Rômulo Ballestê
  • Francisco Teixeira Portugal

DOI:

https://doi.org/10.24879/201400800100226

Palavras-chave:

Psicologia da percepção, modernidade visual, Goethe, Schopenhauer

Resumo

Este artigo indica a importância do Doutrina das cores (1810), de Johann Wolfgang von Goethe, para o surgimento de um novo regime de visualidade
no século XIX, o modelo de visão subjetiva na cultura ocidental. Sua postura radicalmente nova diante do fenômeno cromático defende o olho
como um órgão vivo e, com isso, funda a visualidade como produto da ação fisiológica do olho. Schopenhauer, influenciado pelo trabalho de
Goethe, desenvolverá a visão subjetiva por meio da divisibilidade retiniana. Embora Goethe tenha realizado um trabalho inovador, a historiografia
da Psicologia moderna, ao se apoiar epistemologicamente no método positivo das ciências naturais, não o incluiu em seu domínio, restringindo-o a
uma espécie de excentricidade do espírito do poeta. Acreditamos que a história da Psicologia possa ser repensada.

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Publicado

2017-09-26

Edição

Seção

Artigos