Forças do caráter de idosos: Uma revisão sistemática de pesquisas empíricas

Autores

  • Eduarda Rezende Freitas Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora
  • Altemir José Gonçalves Barbosa Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora
  • Carmem Beatriz Neufeld Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.24879/201600100020054

Resumo

A fim de efetuar uma revisão sistemática da literatura sobre forças do caráter (FC) de idosos, recuperaram-se artigos que relatam pesquisas empíricas indexados pela PsycINFO ou PubMed (N=31). Selecionaram-se textos publicados entre 1998 e 2014 que investigaram amostras com indivíduos com 65 anos ou mais. Verificou-se que: o crescimento da produção científica sobre o tema não é expressivo; a maioria dos artigos analisa a relação entre FC e outras variáveis; somente um discute uma FC especificamente na velhice. A produção científica sobre FC de idosos é restrita. Quando incluídos, os idosos representam apenas mais uma coorte etária da amostra, não sendo consideradas suas especificidades. Como identificar e desenvolver FC dos idosos contribui para o envelhecimento positivo, mais investigações são necessárias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Fagin-Jones, S., & Midlarsky, E. (2007). Courageous altruism: Personal and situational correlates of rescue during the Holocaust. The Journal of Positive Psychology, 2(2), 136-147.

Fernández-Ballesteros, R. (2003). Light and dark in the psychology of human strengths: the example of psychogerontology. In L. G. Aspinwall, & U. M.

Staudinger (Eds.), A psychology of human strengths: fundamental questions and future directions for a positive psychology (pp. 131–147). Washington, DC:mAmerican Psychological Association.

Flood, M., & Scharer, K. (2006). Creativity enhancement: possibilities for successful aging. Issues in Mental Health Nursing, 27, 939–959.

Graziano, L. D. (2005). A felicidade revisitada: Um estudo sobre bem-estar subjetivo na visão da Psicologia Positiva (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Hart, K. E., & Sasso, T. (2011). Mapping the contours of contemporary positive psychology. Canadian Psychology, 52, 82-92. doi: 10.1037/a0023118

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2011). Primeiros resultados definitivos do Censo 2010: população do Brasil é de 190.755.799 pessoas. Recuperado em 30 de janeiro, 2013, de http://
censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?view=noticia&id=1&idnoticia=1866&t=primeiros-resultadosdefinitivos- censo-2010-populacao-brasil-190-755-799-pessoas.

Isaacowitz, D. M., Vaillant, G. E., & Seligman, M. E. (2003). Strengths and satisfaction across the adult lifespan. The International Journal of Aging and Human Development, 57(2), 181-201.

Martins, G. A. (1994). Manual para elaboração de monografias e dissertações (3a ed.). São Paulo, SP: Atlas.

Oliveira, J. A. G. (2010). Terapia de esperança: uma intervenção grupal que visa promover a esperança de idosos institucionalizados. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Coimbra, Coimbra.

Park, N., & Peterson, C. (2003). Assessment of character strengths among youth: the Values in Action Inventory of strengths for youth. Indicators of Positive Development Conference (pp. 1-31). Washington, DC.

Park, N., & Peterson, C. (2009). Character strengths: research and practice. Journal of College & Character, 10(4), 1-11.

Peterson, C., & Park, N. (2009). Classifying and measuring strengths of character. In S. J. Lopez, & C. R. Snyder (Eds.), Oxford handbook of positive
psychology, 2a edição (pp. 25-33). New York: Oxford
University Press.

Peterson, C., & Seligman M. E. P. (2002). Values in
action (VIA): classification of strengths (Philadelphia,
Values In Action Institute). Recuperado em 5 de
fevereiro, 2013, de http://www.ppc.sas.upenn.edu/
viamanualintro.pdf

Peterson, C., & Seligman, M. E. P. (2004).
Character strengths and virtues: a handbook
and classification. Washington, DC: American
Psychological Association.

Pureza, J. R., Kuhn, C. H. C., Castro, E. K., & Lisboa,
C. S. M. (2012). Psicologia positiva no Brasil: uma
revisão sistemática da literatura. Revista Brasileira de
Terapias Cognitivas, 8(2), 109-117.

Robalo, M. L. V. (2010). Perdão e esperança na
promoção da saúde mental do sênior (Dissertação
de Mestrado). Faculdade de Ciências Humanas e
Sociais, Universidade do Algarve, Faro.

Ruch, W., Martínez-Martí, M. L., Proyer, R. T., &
Harzer, C. (2014). The character strengths rating
form (CSRF): development and initial assessment
of a 24-Item rating scale to assess character
strengths. Personality and Individual Differences, 68,
53-58.

Ruch, W., Proyer, R. T., & Weber, M. (2010a).
Humor as a character strength among the elderly:
theoretical considerations. Zeitschrift für Gerontologie
und Geriatrie, 43(1), 8–12. doi: 10.1007/
s00391-009-0080-2

Ruch, W., Proyer, R. T., & Weber, M. (2010b).
Humor as a character strength among the elderly:
empirical findings on age-related changes and its
contribution to satisfaction with life. Zeitschrift
für Gerontologie und Geriatrie, 43(1), 13–18. doi:
10.1007/s00391-009-0090-0

Sampaio, M. I. C. (2013). Qualidade de artigos incluídos
em revisão sistemática: comparação entre latinoamericanos
e de outras regiões (Tese de Doutorado).
Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo,
São Paulo.

Seligman, M. E. P. (1999). The president’s address.
American Psychologist, 54, 559-562.

Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000).
Positive Psychology: an introduction. American
Psychologist, 55(1), 5-14.

Seligman, M. E. P., Steen, T. A., Park, N., & Peterson,
C. (2005). Positive Psychology progress: empirical
validation of interventions. American Psychologist,
60(5), 410–421.

Senna, S. R. C. M., & Dessen, M. A. (2012).
Contribuições das teorias do desenvolvimento
humano para a concepção contemporânea da
adolescência. Psicologia: teoria e Pesquisa, 28(1),
101-108.

Vaillant, G. E. (2004). Positive aging. In P. Linley, &
S. Joseph (Eds.), Positive Psychology in practice (pp.
561-578). New York: John Wiley.

Yanfen, F., Keli, Y., Jianhua, W., Jun, T., & Jianying, L.
(2012). Bibliometric Analysis of Positive Psychology
in China. Journal of Dali University, 2, 22.

Webster, J. D. (2003). An exploratory analysis of a
Self-Assessed Wisdom Scale. Journal of Adult
Development, 10(1), 13-22.

Downloads

Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

Artigos