A Dispensação de Psicofármacos em um Município de Pequeno Porte: Considerações Acerca da Medicalização da Vida

Autores

  • Suely Teodora da Silveira São João del-Rei, Minas Gerais
  • Andréa Resende Vieira de Carvalho São João del-Rei, Minas Gerais
  • Marcelo Dalla Vecchia Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, Minas Gerais. Praça Dom Helvécio, 74 – DPSIC - Dom Bosco - São João del-Rei/MG - CEP 36.301-160
  • Walter Melo Departamento de Psicologia, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.24879/201600100010043

Resumo

A hipótese da medicalização da vida é discutida pelo estudo da dispensação de psicofármacos em um município mineiro de pequeno porte. Foram sistematizados e analisados 1.240 registros de dispensação pela rede pública de saúde em 2012. Os antiepiléticos foram mais prescritos no período (37,6%), seguidos de ansiolíticos (33,8%) e antipsicóticos (17,3%). Mulheres receberam a maior parte das prescrições (67,6%). As prescrições foram concentradas nas faixas etárias de 50-59 (20,8%), 60-69 (18,5%) e 40-49 anos (17%). A adesão aos psicofármacos no tratamento do sofrimento mental mostrou-se relevante nesta localidade, sendo a alta prescrição um indicador indireto. Elaboração e desenvolvimento de propostas de desmedicalização junto dos usuários do SUS são fundamentais na direção da atenção integral à saúde.

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Publicado

2016-12-21

Edição

Seção

Artigos