Publicidade das big techs sob o olhar crítico da Economia Política da Desinformação
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2023.v17.38155Palabras clave:
Leis, Fake News, Eleições, Big techs, DesinformaçãoResumen
É no processo eleitoral que as fake news ganham maior visibilidade, que comumente se associa sua proliferação aos grupos fechados, de crenças arraigadas e pouco contraditórias consolidando a polarização nas redes sociais digitais. Nesse aspecto, as convicções – morais, político-partidárias e socioculturais – influenciam uma seleção de conteúdos para se consumir e para compartilhar nas redes. Esse cenário é preocupante e tem servido para fundamentação de pesquisas sobre o impacto das desinformações nas eleições no Brasil. Nos últimos anos, estudos vêm sendo produzidos e divulgados, mas a desinformação ganha maior notoriedade no país desde as eleições de 2018 (DOURADO, 2021; MELLO, 2020). A partir de uma leitura seletiva e analítica, este artigo tem o intuito de abordar o tema proposto sob o olhar crítico dos pesquisadores da Economia Política da Comunicação (BOLAÑO, 2000; MARTINS, 2020; VALENTE, 2020), construindo o seu corpus a partir dos desdobramentos do Projeto de Lei das Fake News (versão atual do PL 2630/2020) e baseando-se na atuação das big techs no mercado publicitário.
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