A memória do feminino: Um esboço do catálogo biográfico da Companhia das Letras e Record (1990-2020)
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2021.v15.34517Palabras clave:
Livros biográficos, Arquivo, Memória, Estudos do feminino, Mercado editorial brasileiroResumen
Este artigo apresenta observações preliminares e exploratórias sobre investigação em andamento, realizada junto ao doutorado em Comunicação Social da PUCRS. O estudo se propõe a apresentar uma radiografia de livros cujo foco sejam biografias, postas à venda no mercado editorial brasileiro. O problema de pesquisa, que serve de norte para o trabalho, é: quem merece ser resgatado do passado? Para isso, será apreciado o catálogo virtual do Grupo Companhia das Letras e do Grupo Editorial Record, no período de 1990 a 2020. Nelas, foram encontradas 558 e 495 obras, respectivamente, na categoria “Biografia & Autobiografia”. O levantamento também evidenciou o número de homens e mulheres que biografam e/ou são biografados no país. Por meio do debate a respeito da noção de arquivo (ASMANN, 2011; FOUCAULT, 2008; FIGUEIREDO, 2017) e memória (HALBWACHS, 1990; POLLAK, 1989) — no tópico nomeado como A memória como silêncio (ou apagamento) do passado — e estudos relacionados ao feminismo (DALCASTAGNÈ, 2012; PERROT, 2005), na seção intitulada A resistência frente à invisibilidade, o texto conclui que é necessário questionar a cultura que se consome no Brasil, através das obras biográficas. Isso porque é possível inferir certo preconceito velado, onde a diversidade é camuflada e o espaço, sutilmente limitado.
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Citas
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