Ficção televisiva brasileira e covid-19: reconfigurações e estratégias de programação
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2022.v16.33616Palabras clave:
Covid-19, Ficção Televisiva Brasileira, Globo, Pensamento Complexo, TelenovelaResumen
Este trabalho, inicialmente apresentado em junho de 2020 no Congresso Virtual da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura - ABCiber, foi revisto, atualizado e ampliado desde então, com a intenção de acompanhar a retificação dos dados produzidos, de modo acelerado, pelo campo. Temos como objetivo observar as alterações na produção, circulação e audiência da ficção televisiva brasileira, durante um ano — de março de 2020 a março de 2021 —, considerando a emergência da pandemia de Covid-19 e o processo de distanciamento social no Brasil, ainda que o mesmo tenha se apresentado em diferentes momentos e intensidades nas diversas regiões do país. Para isso foi realizado um levantamento de dados tanto em instituições de pesquisa como em artigos jornalísticos visando observar as mudanças comportamentais da sociedade em decorrência da pandemia e também os ajustes necessários feitos pela indústria cultural nacional diante das alterações exigidas pela necessidade de segurança sanitária. Depois, os dados levantados foram associados a uma revisão de literatura, tendo como base o pensamento complexo de Morin (2010). A coleta de dados, bem como a análise dos mesmos foram concentrados nas produções da Globo e em suas estratégias de programação no período.
Descargas
Citas
GLADWELL, M. O ponto da virada. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
GOMES, C. Estudos do Lazer e geopolítica do conhecimento. Licere, Belo Horizonte, v. 14, n. 3, p. 1-25, set. 2011. DOI: <https://doi.org/10.35699/1981-3171.2011.762>. Acesso em: 15 maio 2020.
GRECO, C. Virou cult! Telenovela, nostalgia e fãs. Alumínio: Jogo de Palavras, 2019.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2008.
JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. Cultura da conexão. São Paulo: Aleph, 2014.
KANTAR IBOPE MEDIA. Inside TV. Experiência, influência e as novas dimensões do vídeo. 2020a. Disponível em: <https://bit.ly/3rBIDHh>. Acesso em: 28 jun. 2020.
KANTAR IBOPE MEDIA. Os novos hábitos e seus impactos na jornada de compra e na mídia. Thermomether. 11. ed. 2020b. Disponível em: <https://bit.ly/3t7Qgpg>. Acesso em: 28 jun. 2020.
KIM, J.; KIM, S.; NAM, C. Competitive dynamics in the Korean video platform market: Traditional pay TV platforms vs OTT platforms. Telematics and Informatics, [S. l.], v. 33, n. 2, p. 711-721, maio 2016. DOI: <https://doi.org/10.1016/j.tele.2015.06.014>. Acesso em: 26 ago. 2019.
KOPPER, M.; DAMO, A. S. A emergência e evanescência da nova classe média brasileira. Horizontes antropológicos, Porto Alegre, ano 24, n. 50, p. 335-376, jan./abr. 2018. DOI: <https://doi.org/10.1590/S0104-71832018000100012>.
LOPES, M. I. V. Telenovela como recurso comunicativo. Matrizes, São Paulo, v. 3, n. 1, p. 21-47, 2009. DOI: <https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p21-47>.
LOTZ, A. D. Portals. Michigan: Maize Books, 2017.
MITTELL, J. Complexidade narrativa na televisão americana contemporânea. Matrizes, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 29-52, jan./jun. 2012. DOI: <https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v5i2p29-52>.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.
MORIN, E. A comunicação pelo meio (teoria complexa da comunicação). Revista Famecos, Porto Alegre, n. 20, abr. 2003. DOI: <https://doi.org/10.15448/1980-3729.2003.20.3197>.
PRYSTHON, A. Entretenimento como utopia. Alceu, Rio de Janeiro, v. 10, n. 20, p. 126-136, jan./jun. 2010. Disponível em: <https://bit.ly/3t7W5TW>. Acesso em: 22 jun. 2020.
WILLIAMS, R. Television: technology and cultural form. Nova York: Oxford University Press, 1974.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).