For an autonomous existence of images: an archaeological perspective
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2020.v14.30111Palabras clave:
digital images, databases, media archaeology, phenomenology, AIResumen
Monitorear e interpretar un número creciente de imágenes se ha convertido en parte de la vida diaria de las personas. Estas imágenes desencadenan un complejo proceso de relaciones que puede dar lugar a acciones humanas o no humanas directas sobre las personas, los servicios o el espacio. Como parte de un paisaje de medios más amplio y extendido, el repertorio de imágenes, su organización y conexión a múltiples dispositivos y bases de datos infinitas, hacen que los procesos de interpretación sean mucho más complejos y estén más allá de nuestro alcance. Este trabajo propone, desde una perspectiva arqueológica, que la intencionalidad de las imágenes, especialmente aquellas que se producen y circulan en un entorno digital, es el síntoma de una episteme contemporánea que delega a los objetos no solo una autonomía funcional, sino también una de existencia y de descripción del mundo. La multiplicidad de imágenes digitales los convierte en Seres que existen más allá de lo humano y que constituyen una especie de proceso fenomenológico maquínico continuo, una conciencia del yo y del otro.
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