A dignidade da literatura: Adelaide Carraro e a subversão ao regime militar
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2016.v10.21186Palabras clave:
regime militar, golpe de 1964, subversão, literatura, Adelaide CarraroResumen
O presente trabalho propõe-se a resgatar a postura crítica da escritora Adelaide Carraro, em sua forma ingênua e por vezes simplista em ler o momento histórico, porque a sua obra chegou onde a inteligentsia litero-jornalística relegou, o leitor comum, e por esse motivo singrou por reveses financeiro e existencial. As narrativas da autora transversalizam momentos e cenários do período militar esquecidos pelos signatários de uma inexistente contestação ao movimento de 1964. Adelaide Carraro incomodou o regime militar porque viveu a antítese do discurso oficialista reverberado pela maioria da imprensa daquele tempo.
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Documentais:
Fundo Divisão de Censura de Diversões Públicas – Seção Administração geral, Série Correspondência, Subsérie Ofícios de solicitação – Arquivo Nacional:
1) Escuridão – Adelaide Carraro – caixa nova 906/caixa antiga 20;
2) Eu e o governador – Adelaide Carraro – caixa nova 907/caixa antiga 21;
3) O comitê – Adelaide Carraro – caixa nova 908/caixa antiga 22;
4) Os padres também amam – Adelaide Carraro – caixa nova 902/caixa antiga 16.
5) 099 – Ofício n. 515/77, referente ao livro “Submundo da Sociedade” de Adelaide Carraro, Brasília, 14/10/1977.
6) 100 – Ofício n. 519/77, referente ao livro “De Prostituta à Primeira Dama”, de Adelaide Carraro, Brasília, 17/10/1977.
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