Os trabalhos de memória e o papel de O Globo no golpe de 1964

Autores/as

  • Marcio de Souza Castilho Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2014.v8.21148

Palabras clave:

identidade, jornalismo, memória, narrativa, poder

Resumen

O artigo tem o objetivo de visualizar os trabalhos de memória de que fez uso o jornal O Globo para situar no presente o seu papel no golpe de 64. O estudo tem como base o lançamento do projeto Memória O Globo, em 1º de setembro de 2013, que trouxe como destaque um editorial sobre a atuação do jornal no episódio que resultou na derrubada do presidente João Goulart e início da ditadura civil-militar no Brasil. Utilizamos como suporte teórico os estudos de Halbwachs e Pollak, dentre outros autores que percebem a memória como objeto de disputa em torno de reinterpretações de um passado para fortalecer identidades no presente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marcio de Souza Castilho, Universidade Federal Fluminense

Professor do curso de Jornalismo do Departamento de Comunicação Social da UFF e do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano (PPGMC/UFF)

Citas

ABREU, Alzira Alves de. A modernização da imprensa (1970-2000). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

APPADURAI, Arjun. “The past as a scarce resource”. In: Man, vol. 16, nº 2, 1981.

AQUINO, Maria Aparecida de. Censura, Imprensa, Estado Autoritário (1968-1978): o exercício cotidiano da dominação e da resistência O Estado de São Paulo e Movimento. Bauru: Edusc, 1999.

BARBOSA, Marialva. Imprensa, Poder e Público. Niterói, tese de doutorado, Dep. de História/UFF, 1996.

CARVALHO, Alessandra. “Contando a história da ditadura militar: grande imprensa e a construção da memória no Brasil democrático”. Trabalho apresentado no XXIII Congresso da Lasa – Washington, 2001.

CHARANDEAU, Patrick. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2010.

CONY, Carlos Heitor. O ato e o fato. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2004.

FREUD, S. “Reflexões para os tempos de guerra e morte”. In Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1974.

HALBAWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.

HONS, André Séguin des. Os diários do Rio de Janeiro: 1945-82. Rio de Janeiro, dissertação de mestrado, IFCS/UFRJ, 1982.

HUYSSEN, Andréas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.

KUSHNIR, Beatriz. Cães de guarda – Jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.

MARCONI, Paolo. A censura política na imprensa brasileira, 1968-1978. São Paulo: Global Editora, 1980.

POLLAK, Michel. “Memória, esquecimento, silêncio”. In Estudos históricos. Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, pp. 3-15.

_______________ “Memória e identidade social”. In Estudos históricos. Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, pp. 200-212.

RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 50. Rio de Janeiro, tese de doutorado, UFRJ, 2000.

SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964-1985. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

Publicado

2015-01-27

Cómo citar

CASTILHO, M. de S. Os trabalhos de memória e o papel de O Globo no golpe de 1964. Lumina, [S. l.], v. 8, n. 2, 2015. DOI: 10.34019/1981-4070.2014.v8.21148. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21148. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Mídia e Ditadura Militar