O MST e a chacina de Eldorado dos Carajás na imprensa portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2014.v8.21120Palabras clave:
Imprensa Portuguesa, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, Análise de Discurso Crítica, Valor-Notícia, EnquadramentoResumen
O artigo analisa a cobertura da imprensa portuguesa sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, mais especificamente as notícias sobre o “massacre de Eldorado dos Carajás”. A escolha se justifica pelo massacre possuir um alto grau de noticiabilidade, o que motivaria a atenção da mídia internacional. Para tanto, se constituiu em um corpus de seis matérias e três notas distribuídas por três jornais diários e uma revista semanal. Para o trato analítico desse material, recorre-se à perspectiva interdisciplinar da Análise de Discurso Crítica, procurando fixar os temas, os valores-notícia e os enquadramentos que produziram esse conjunto de discursos jornalísticos.
Descargas
Los datos de descargas todavía no están disponibles.
Citas
ALDÉ, Alessandra; LATTMAN-WELTMAN, Fernando. O MST na tv: sublimação do político, moralismo e crônica cotidiana do nosso “estado de natureza”. Disponível em http://doxa.iesp.uerj.br/artigos/MST2.pdf. Acessado em 12/11/2013.
ALVAREZ, Sonia; Dagnino, Evelina; ESCOBAR, Arturo. O cultural e o político nos movimentos sociais latino-americanos. In: _____ (org). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 15-60.
BARBALHO, A.; RODRIGUES, T. ; COELHO, C. G. . Colocar as coisas em outra ordem: Relações entre cultura e desenvolvimento no MST. In: KISCHINHEVSKY, Marcelo; DANTAS, Marcos. (Org.). Políticas públicas e pluralidade na comunicação e na cultura .Rio de Janeiro: E-papers, 2013.
BARRETO, Helena Martins do Rêgo. Comunicação e contra-hegemonia: a comunicação como estratégia política do MST. Dissertação (Mestrado em Comunicação). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012.
BERGER, Christa. A reestruturação da política em tempos midiáticos. Intexto. Porto Alegre: UFRGS, v. 1, n. 1, p. 1-11, janeiro/junho 1997.
CABO, Ana Isabel. Os novos movimentos sociais e os media: os movimentos antiglobalização nas páginas do Público. Lisboa: Livros Horizonte, 2008.
CASTRO, Carmen Verônica dos Santos. A mística de tornar-se jovem no MST - a experiência do I Curso de Realidade Brasileira para Jovens do Meio Rural (1999). Dissertação (Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – CPDA). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
COSTA, Caetano De’Carli Viana. Sonhos de abril. A luta pela terra e a reforma agrária no Brasil e em Portugal. Os casos de Eldorado dos Carajás e Baleizão. Tese (Doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global). Universidade de Coimbra, Coimbra, 2014.
FAUSTO NETO, Antônio. O deslocamento do bone. ECO-PÓS. Rio de Janeiro, v.6, n.1, janeiro-julho de 2003, pp.13-23.
GIORDANI, Rosselane. Hegemonia e discurso: o sujeito que resiste. Travessia, Cascavel, Vol. 3, No 3 (2009), p. 76-97.
GONÇALVES, Eduardo Raymundo de Lima. Mídia e MST em debate: configurando uma possibilidade de síntese. Disponível em http://abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/190.%20m%CDdia%20e%20mst%20em%20debate.pdf. Acessado em 13/nov/2013.
HALL, Stuart et all. A produção social das notícias: O mugging nos media. In: TRAQUINA, Nelson (org). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999. p. 224-248.
INTERVOZES. Vozes silenciadas. A cobertura da mídia sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. São Paulo: Intervozes, 2011.
MELO, Paula Reis. O boné do MST na cabeça presidencial: uma leitura semiótica. Revista Fronteiras – estudos midiáticos, Porto Alegre, VI(2): 87-100, julho/dezembro 2004, p 87-100.
MENDONÇA, Kleber. Da “jornada de lutas” ao “abril vermelho”: vestígios da ocupação do espaço midiático pelo MST. Contemporânea, n. 13, 2009, p. 04-17.
OLIVEIRA, Catarina Tereza Farias de; NUNES, Marcia Vidal Nunes; BRAGA, Robson da Silva. A construção da auto-imagem do MST na sua mídia e suas relações estratégicas de inserção social global. Fronteiras – estudos midiáticos,Porto Alegre, 13(3): 185-194, setembro/dezembro 2011.
PEIXOTO, Ovidio Mota. MST, mídia e inclusão social. Tese (Escola de Comunicação). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
SOUZA, Eduardo Ferreira de. Do silêncio à satanização: o discurso de Veja e o MST. São Paulo: Annablume, 2004.
TRAQUINA, Nelson. Jornalismo. Lisboa: Quimera, 2007.
VAN DIJK, Teun. Discurso e poder. São Paulo: Cotexto, 2008.
_____. La noticia como discurso: compression, estructura y producción de la información. Barcelona: Paidós, 1996.
VIEIRA, Fernando Antônio da Costa. Navegando contra a maré: A relação entre o MST a mídia. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 2009.
YOUB, Ayoub Hanna. Mídia e Movimentos Sociais: a satanização do MST na Folha de S. Paulo. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2006.
ALVAREZ, Sonia; Dagnino, Evelina; ESCOBAR, Arturo. O cultural e o político nos movimentos sociais latino-americanos. In: _____ (org). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p. 15-60.
BARBALHO, A.; RODRIGUES, T. ; COELHO, C. G. . Colocar as coisas em outra ordem: Relações entre cultura e desenvolvimento no MST. In: KISCHINHEVSKY, Marcelo; DANTAS, Marcos. (Org.). Políticas públicas e pluralidade na comunicação e na cultura .Rio de Janeiro: E-papers, 2013.
BARRETO, Helena Martins do Rêgo. Comunicação e contra-hegemonia: a comunicação como estratégia política do MST. Dissertação (Mestrado em Comunicação). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012.
BERGER, Christa. A reestruturação da política em tempos midiáticos. Intexto. Porto Alegre: UFRGS, v. 1, n. 1, p. 1-11, janeiro/junho 1997.
CABO, Ana Isabel. Os novos movimentos sociais e os media: os movimentos antiglobalização nas páginas do Público. Lisboa: Livros Horizonte, 2008.
CASTRO, Carmen Verônica dos Santos. A mística de tornar-se jovem no MST - a experiência do I Curso de Realidade Brasileira para Jovens do Meio Rural (1999). Dissertação (Pós-graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade – CPDA). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
COSTA, Caetano De’Carli Viana. Sonhos de abril. A luta pela terra e a reforma agrária no Brasil e em Portugal. Os casos de Eldorado dos Carajás e Baleizão. Tese (Doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global). Universidade de Coimbra, Coimbra, 2014.
FAUSTO NETO, Antônio. O deslocamento do bone. ECO-PÓS. Rio de Janeiro, v.6, n.1, janeiro-julho de 2003, pp.13-23.
GIORDANI, Rosselane. Hegemonia e discurso: o sujeito que resiste. Travessia, Cascavel, Vol. 3, No 3 (2009), p. 76-97.
GONÇALVES, Eduardo Raymundo de Lima. Mídia e MST em debate: configurando uma possibilidade de síntese. Disponível em http://abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais_XVENABRAPSO/190.%20m%CDdia%20e%20mst%20em%20debate.pdf. Acessado em 13/nov/2013.
HALL, Stuart et all. A produção social das notícias: O mugging nos media. In: TRAQUINA, Nelson (org). Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1999. p. 224-248.
INTERVOZES. Vozes silenciadas. A cobertura da mídia sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. São Paulo: Intervozes, 2011.
MELO, Paula Reis. O boné do MST na cabeça presidencial: uma leitura semiótica. Revista Fronteiras – estudos midiáticos, Porto Alegre, VI(2): 87-100, julho/dezembro 2004, p 87-100.
MENDONÇA, Kleber. Da “jornada de lutas” ao “abril vermelho”: vestígios da ocupação do espaço midiático pelo MST. Contemporânea, n. 13, 2009, p. 04-17.
OLIVEIRA, Catarina Tereza Farias de; NUNES, Marcia Vidal Nunes; BRAGA, Robson da Silva. A construção da auto-imagem do MST na sua mídia e suas relações estratégicas de inserção social global. Fronteiras – estudos midiáticos,Porto Alegre, 13(3): 185-194, setembro/dezembro 2011.
PEIXOTO, Ovidio Mota. MST, mídia e inclusão social. Tese (Escola de Comunicação). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
SOUZA, Eduardo Ferreira de. Do silêncio à satanização: o discurso de Veja e o MST. São Paulo: Annablume, 2004.
TRAQUINA, Nelson. Jornalismo. Lisboa: Quimera, 2007.
VAN DIJK, Teun. Discurso e poder. São Paulo: Cotexto, 2008.
_____. La noticia como discurso: compression, estructura y producción de la información. Barcelona: Paidós, 1996.
VIEIRA, Fernando Antônio da Costa. Navegando contra a maré: A relação entre o MST a mídia. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Editorial Presença, 2009.
YOUB, Ayoub Hanna. Mídia e Movimentos Sociais: a satanização do MST na Folha de S. Paulo. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2006.
Descargas
Publicado
2015-01-27
Cómo citar
BARBALHO, A. O MST e a chacina de Eldorado dos Carajás na imprensa portuguesa. Lumina, [S. l.], v. 8, n. 2, 2015. DOI: 10.34019/1981-4070.2014.v8.21120. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21120. Acesso em: 17 ago. 2024.
Número
Sección
Artigos
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
