Right-wing trans? Identity markers and political spectrum on TikTok
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2025.v19.47036Keywords:
TikTok; LGBTQIAPN ; social media; politics; polarization.Abstract
This article investigates the impact of social networks on Brazilian politics, with an emphasis on the work of Suellen Rayanne, a digital influencer and conservative trans woman with a strong presence on TikTok. Suellen defies stereotypes by aligning her trans identity with Bolsonarist values, creating a unique political figure, especially in a context where trans figures are generally associated with left-wing and progressive guidelines. The research carries out a qualitative analysis of Suellen's posts, seeking to understand how her digital activities expose the contradictions of the conservative field and the challenges faced by LGBTQIAPN+ individuals who identify with this ideological aspect. Furthermore, the study compares Suellen's trajectory to that of other trans figures in Brazilian politics, such as Erika Hilton and Thammy Miranda, highlighting the different political strategies adopted by these leaders on opposite ideological spectrums. By analyzing the case of Suellen Rayanne, this study contributes to the understanding of the dynamics between social and political networks in contemporary Brazil, offering a critical reflection on the challenges, opportunities, internal integration and the complexities of LGBTQIAPN+ representation in a polarized and constantly transforming.
Downloads
References
ALMEIDA, D. Brasil registrou 145 assassinatos de pessoas trans no ano passado. Agência Brasil, Brasília, DF: 29 jan. 2024. Disponível em: https://bit.ly/4gul8JI. Acesso em: 24 ago. 2024.
ANTRA – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS. Mapeamento de candidaturas de travestis, mulheres transexuais, homens trans e demais pessoas trans em 2020. Salvador, 2020. Disponível em: http://bit.ly/47wday4. Acesso em: 11 ago. 2025.
BOLSONARO, J. Entrevista concedida a Jardel Sebba. Playboy, São Paulo, 29 jun. 2011.
CAMPOS, A. C. Candidatas trans se elegem para mandatos individual e coletivo. Agência Brasil, Brasília, DF: 21 out. 2018. Disponível em: http://bit.ly/3HC2PpR. Acesso em: 11 ago. 2025.
CARVALHO, M. F. L. “Muito Prazer, Eu Existo!” Visibilidade e reconhecimento no ativismo de pessoas trans no Brasil. 2015. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4733. Acesso em: 10 ago. 2025.
GREEN, J. N. “Mais amor e mais tesão”: a construção de um movimento brasileiro de gays, lésbicas e travestis. Cadernos Pagu, n. 15, p. 271–295, 2000. Disponível em: https://bit.ly/4fsflDn. Acesso em: 10 set. 2024.
KARHAWI, I.; GROHMANN, R. Struggling with platforms: Marxist identities, cultural production, and everyday work in Brazil. International Journal of Cultural Studies, v. 28, n. 1, p. 223-240, 2024. DOI: https://doi.org/10.1177/13678779241268078.
MACHADO, M. Pentecostais, sexualidade e família no Congresso Nacional. Horizontes Antropológicos, v. 23, n. 47, p. 351-380, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104 71832017000100012.
MORENO, V. Eleito vereador em SP, Thammy diz ser privilegiado por superar expectativa de vida trans. UOL, São Paulo: 26 nov. 2020. Disponível em: http://bit.ly/415WWYA. Acesso em: 11 ago. 2025.
PEREIRA, C. F. Barreiras à ambição e à representação política de LGBT no Brasil. Ártemis, v. 24, n. 1, p. 120-131, 2017. DOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.35710.
PEREIRA DE SÁ. S.; POLIVANOV, B. Auto-reflexividade, coerência expressiva e performance como categorias para análise dos sites das redes sociais. Contemporânea, v. 10, n. 3, p. 574–596, 2012. DOI: https://doi.org/10.9771/contemporanea.v10i3.6433.
PIERUCCI, A. F. As ciladas da diferença. São Paulo: Ed.34, 1999.
SADER, E. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da grande São Paulo: 1970-80. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
SANTOS, D. Eleições: 225 candidatos LGBTI+ são eleitos; 3 para prefeituras. Metrópoles, [S. l.], 7 out. 2024. Disponível em: https://bit.ly/3VUNZyF. Acesso em: 25 ago. 2024.
SANTOS, G. Diversidade sexual e política eleitoral: analisando as candidaturas de travestis e transexuais no Brasil contemporâneo. Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, n. 23, p. 58-96, 2016a. DOI: https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2016.23.03.a.
SANTOS, G. Diversidade sexual, partidos políticos e eleições no Brasil contemporâneo. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, DF, n. 21, p. 147-186, 2016b. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220162105.
SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
SILVA, T. T. Estética das identidades: sobre a política em torno das representações no digital. Galáxia, v. 48, p. e62418, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-2553202362418.
RAYANNE, S. Trans de Direita desde 2014 - 1* Travesti Conservadora no Brasil. [Perfil do TikTok]. [S. l.], [2025], TikTok: @transdedireita.sp6. Disponível em: https://www. tiktok.com/@transdedireita.sp6 Acesso em: 14 ago. 2025.
TREVISAN. J. S. Devassos no Paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Objetiva, 2018.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).




