Jornalismo e internet: evolução e perspectivas dos processos de circulação de notícias
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2023.v17.39413Palavras-chave:
Circulação, Midiatização, Jornalismo, Internet, TecnologiaResumo
Este artigo aborda sobre a influência e o papel da internet para a circulação e o consumo de notícias nos dias de hoje. Discute um fenômeno comum na era digital atual que envolve o número crescente de leitores e/ou consumidores que buscam informações exclusivamente por meios digitais: sites e redes sociais como Twitter, Whatsapp e Facebook. Um fenômeno que ocorre devido a uma série de transformações tecnológicas que impactam o ecossistema comunicacional (PEREIRA, 2011) e reconfiguram a ecologia midiática (MCLUHAN, 1964; MENEZES, 2016). Metodologicamente, enquanto um artigo teórico, usou-se a pesquisa bibliográfica a partir da revisão de literatura especializada e do tensionamento de conceitos como convergência e midiatização de notícias envolvendo a ecologia dos meios de comunicação de massa. Os resultados destas reflexões enfatizam as constantes modificações no fazer jornalístico, ainda em transformação, e como estas mudanças na dinâmica de produção e distribuição de notícias interferem nos novos cenários das organizações e no fluxo do jornalismo contemporâneo. Esperamos, assim, ter contribuído para futuros debates e pesquisas científicas sobre esta temática tão relevante para a sociedade.
Downloads
Referências
ALBANESE, B. C. Mil e uma coleções: os repertórios audiovisuais de alunos do ensino médio público. Revista Humanidades e Inovação, v. 8, n. 54, p. 53-62, 2021. Disponível em: <https://bit.ly/3Yidqu8>. Acesso em: 10 mar. 2020.
CARVALHO, C. A.; LAGE, L. Midiatização e reflexividade das mediações jornalísticas. In: JUNIOR, J. J.; MATTOS, M. A.; JACKS, N. (Orgs). Mediação e Midiatização. Salvador: EDUFBA: Compós, 2012, p. 245-270. Disponível em: <https://bit.ly/3OIc4pr>. Acesso em: 10 mar. 2020.
CASTILHO, C. 13 dilemas para o jornalismo contemporâneo. Observatório da Imprensa. On-line. Edição 1197 (2022). Disponível em: <https://bit.ly/3OaDiDq>. Acesso em: 10 mar. 2020.
CHARRON, J.; BONVILLE, J. Natureza e transformação do jornalismo. Brasília: Editora Insular, 2016.
FERREIRA, J. F. Uma abordagem triádica dos dispositivos midiáticos. Revista Líbero, n. 17, p. 137-145, 2006. Disponível em: <https://bit.ly/3DvGaWL>. Acesso em: 10 mar. 2020
FERREIRA, J. F; CORTES, D. F. O duplo vínculo entre a dádiva religiosa e mediática. Revista Animus, v. 19, n. 40, p. 43-72, 2020. Disponível em: <https://bit.ly/3QyexUL>. Acesso em: 10 mar. 2020.
HEPP, A. As configurações comunicativas de mundos midiatizados: pesquisa da midiatização na era da “mediação de tudo”. Matrizes, v. 8, n. 1, p. 45-64, 2014. Disponível em: <https://bit.ly/3rTlNQr>. Acesso em: 18 fev. 2022.
HITT, A. M.; IRELAND R. D.; HOSKISSSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2 ed. São Paulo: Cengage Learrning, 2011.
INSTITUTO VERIFICADOR DE COMUNICAÇÃO – IVC. Mídia Impressa. Disponível em: <https://ivcbrasil.org.br>. Acesso em: 10 mar. 2020.
JENKINS, H. Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph, 2013.
JENKINS, H; GREEN, J; FORD, S. Cultura da Conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Editora Aleph, 2014.
KAPLAN, A. M; HAENLEIN, M. Users of the world, unite! The challenges and opportunities of Social Media. Business horizons, v. 1, n. 53, p. 59-68, 2010. DOI: <http://dx.doi.org/10.1016/j.bushor.2009.09.003>.
MENEZES, J. E. de O. Cultura do Ouvir e Ecologia da Comunicação. São Paulo: UNIP, 2016.
MOUILLAUD, M.; PORTO, S. D. (Orgs.). O Jornal: da forma ao sentido. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.
MCLUHAN, M. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Editora Cultrix, 1964.
PEREIRA, M. F. Ecossistemas Comunicacionais: uma proposição conceitual. In: MALCHER, M. A.; SEIXA, N. S. dos A.; LIMA, R. L. A. de; FILHO, O. A. (Orgs.). Comunicação Midiatizada na e da Amazônia. Belém: FADESP, 2011, p. 49-69. Disponível em: <https://bit.ly/3rJ1vJv>. Acesso em: 10 mar. 2020.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos equipamentos culturais brasileiros: TIC Cultura 2022. [Livro eletrônico]. Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. São Paulo: CGIB, 2023.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008.
RECUERO, R.; BASTOS, M.; ZAGO, G. Análise de Redes para Mídia Social. Porto Alegre: Editora Sulina, 2015.
REUTERS INSTITUTE. Digital News Report 2017: Tracking the futere of news. University of Oxford, 2017. Disponível em: <https://bit.ly/3rMwdl3>. Acesso em: 17 jul. 2021.
RODRIGUES, A. Prefácio. In: MATTOS, M. .; JANOTTI JUNIOR, J.; JACKS, N. (Orgs). Mediação e Midiatização. Salvador: EDUFBA/Compós, 2012, p. 9-20. Disponível em: <https://bit.ly/3OIc4pr>. Acesso em: 23 abr. 2022.
SODRÉ, M. Antropológica do Espelho: Uma teoria da comunicação linear e em rede. Rio de Janeiro: Vozes. 2002.
STUMPF, I. R. Pesquisa bibliográfica. In: DUARTE, J; BARROS, A. (Orgs.). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 51-61.
VARELA, U. Midiatização de ciência: a complexidade da abordagem de CT&I na cobertura telejornalística no Brasil e em Moçambique. 2022. 196 f. Tese (Doutorado em Ciência da Comunicação). UFSM, Santa Maria, 2022. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2023.
ZILLER, J.; MOURA, M. A. Usuário antropofágico e produsage: novas lógicas de relação com o jornalismo. In: SILVA, G. et al. (Orgs). Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: EDUFBA/Compós, 2011, p. 225-240. Disponível em: <https://bit.ly/3Qd8Fjh>. Acesso em: 25 abr. 2023.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).