A Rádio Renascença, de Portugal, e sua reconfiguração no jornalismo online

Autores

  • Lourival da Cruz Galvão Júnior - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - Universidade de Taubaté - USP
  • Raquel Ritter Longhi

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2014.v8.21103

Palavras-chave:

Rádio na Internet, Jornalismo digital, Convergência Editorial, Reconfiguração de Conteúdos

Resumo

Este artigo pretende analisar e explorar conceitualmente a reconfiguração da Rádio Renascença (RR), de Portugal, no meio digital e online de informação jornalística, levando em conta a convergência editorial. Questiona ainda se este movimento pode ser visto como uma reinvenção da rádio no ambiente digital. Isso, contudo, sem deixar de lado a indagação sobre como se comporta um meio cuja principal linguagem está no som, frente a um conjunto imbricado de várias linguagens, que conversam entre si e são capazes de produzir novos formatos expressivos, como a hipermídia. Do ponto de vista metodológico, são utilizadas a observação, a análise e a entrevista, além de um referencial teórico para contextualizar o tema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lourival da Cruz Galvão Júnior, - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - Universidade de Taubaté - USP

Professor assistente do Departamento de Comunicação Social da Universidade de Taubaté – UNITAU, leciona diversas disciplinas dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, com destaque às vinculadas ao rádio. É também doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), área de concentração III - Interfaces Sociais da Comunicação, da Linha de Pesquisa Comunicação e Educação. Pesquisador do grupo de Pesquisa Cibernética Pedagógica / Laboratório de Linguagens Digitais (CNPq) do CCA/ECA/USP, e do NUPEC - Núcleo de Pesquisa e Estudos em Comunicação do Departamento de Comunicação Social da Universidade de Taubaté – UNITAU, realizou pesquisa sobre a formação em Radiojornalismo e a convergência midiática no curso de Licenciatura em Comunicação Social da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL), Portugal, entre setembro a novembro de 2013. Mestre em Linguística Aplicada pela UNITAU (2001) é graduado em Jornalismo pela mesma Instituição (1994).

Referências

BASTOS, H. Ciberjornalistas em Portugal. Práticas, papéis e ética. Lisboa: Livros Horizonte, CIMJ, 2010.
BONIXE, L. Usos e desusos da rádio informativanas redes sociais – o caso da visita de Bento XVI. Em Bastos, H., Zamith, F. Ciberjornalismo. Modelos de negócio e redes sociais (pp. 183-198). Porto: Afrontamento, 2012.
CEBRIÁN HERREROS, M. La radio en Internet. De la ciberradio a las redes sociales y la radio móvil. Buenos Aires: La Crujía, 2008.
_____________. La radio en la sociedad de la información. III Congreso de História y Periodismo Especializado: especialización y sociedad de la información. Acessado em 20 de fevereiro de 2014. Em: http://www.modelonordico.com/downloads/marianocebrian2.pdf
ORTRIWANO, G. S. A Informação no rádio: os grupos de poder e a determinação dos conteúdos. São Paulo: Summus, 1985.
McLUHAN, M. Marshall McLuhan discusses the “new” radio. Acessado em 22 de janeiro de 2014. Em: https://soundcloud.com/henryten/marshall-mcluhan-discusses-the
MEDITSCH, E. A informação sonora na webemergência: sobre as possibilidades de um radiojornalismo digital na mídia e pós-mídia. Em Magnoni, Dino e de Carvalho, Juliano M. O novo rádio: cenários da radiodifusão na era digital (pp. 133-168). São Paulo: Senac, 2010.
_____________. Sete meias-verdades e um lamentável engano que prejudicam o entendimento da linguagem do radiojornalismo na era eletrônica. Palestra à Licenciatura em Jornalismo da Universidade de Coimbra. Acessado em 18 de dezembro de 2013. Em: http://bocc.ubi.pt/pag/meditsch-eduardo-meias-verdades.html
_____________. A nova era do rádio: o discurso do radiojornalismo enquanto produto intelectual eletrônico. XX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Santos, 1997. Acessado em 18 de dezembro de 2013. Em: de www.locutor.info.
REIS, I. O áudio nas notícias das ciber-rádios: do hiprtexto ao hiper-áudio? Em Bastos, H., Zamith, F. Ciberjornalismo: modelos de negócio e redes sociais. (pp. 43-53). Porto: Afrontamento, 2012.
SALAVERRÍA, R., NEGREDO, S. Periodismo Integrado: convergencia de medios y reorganización de redacciones. Barcelona: Sol90 Media, 2008.
TOURINHO, C. Entrevista com Prof. Arlindo Machado. Sopcom 2011, Porto, Portugal. (Transcrição de vídeo: Reuber Diirr), 2012. Recuperado em 20 de fevereiro de 2014. Em: http://grandepublico.blogspot.com.br/2012/08/transcricao-da-entrevista-do-prof.html

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2014-08-15

Como Citar

GALVÃO JÚNIOR, L. da C.; LONGHI, R. R. A Rádio Renascença, de Portugal, e sua reconfiguração no jornalismo online. Lumina, [S. l.], v. 8, n. 1, 2014. DOI: 10.34019/1981-4070.2014.v8.21103. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21103. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

v. 8 n. 1 (2014): Televisão: Formas Audiovisuais de Ficção e Documentário

Seção

Artigos

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  • Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  • Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).