Publicado 2025-08-11
Palabras clave
- patrimônio,
- historiografia,
- culturanegra,
- africa,
- rio de janeiro
Cómo citar
Derechos de autor 2025 Rogério Mattos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
El patrimonio es el inconsciente de la historiografía en tanto permanece inconsciente de la historia de la disciplina. Pero si la historiografía desconoce el patrimonio, mientras éste dure, será difícil que emerja una visión mayor y más articulada de la Historia, así como permanecerá el desconocimiento de los avances políticos, sociales y epistemológicos de las últimas décadas. El caso de Río de Janeiro propone un estudio digno de interés ya que involucra múltiples temporalidades y enfoques, pero especialmente al patrimonio de la herencia negra y africana (desde los años 1980) y cómo (junto con los descubrimientos más recientes) esta geografía permite cambios importantes. tanto para las narrativas del pasado como para la enseñanza de la historia. En la primera parte rescato algunas cuestiones referenciales sobre la historia de la historiografía en Brasil, la necesidad de una disciplina para interrogar su memoria. En la segunda parte, extiendo las referencias al debate fuera del país para dar cuenta de las implicaciones políticas de la teoría y los usos de algunos referentes teóricos generalmente no debatidos en el campo. En la tercera parte me centro en la noción de patrimonio histórico en Brasil y destaco el caso de Río y el patrimonio cultural negro de la ciudad. En conclusión, hago algunas posibles direcciones para el enfoque que propongo y reafirmo la creencia en la razón de que para obtener avances importantes hoy en la escritura y enseñanza de la historia, la historiografía y la experiencia de y en el patrimonio deben incorporarse a ambas.
Descargas
Citas
- ABREU, Martha; MATTOS, Hebe; DANTAS, Carolina Vianna. Em torno do passado escravista: as ações afirmativas e os historiadores. Antíteses, vol. 3, n. 5, pp. 21-3, jan.-jun. de 2010.
- ARAÚJO, Leon. Terreiro da Goméia e Patrimônio como Performance: negociação, resiliência e solidariedade. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
- ARAUJO, Valdei Lopes de. A experiência do tempo: conceitos e narrativas na formação nacional brasileira (1813-1845). São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008.
- ARAUJO, Valdei Lopes de. O século XIX no contexto da redemocratização brasileira: a escrita da história oitocentista, balanço e desafios. In: OLIVEIRA, Maria Glória de; ARAUJO, Valdei Lopes de. Disputas pelo passado: História e historiadores no Império do Brasil. Ouro Preto: Edufop/PPGHIST, 2012, p. 9 – 42.
- BAZIN. André. O que é cinema? São Paulo: UBU Editora, 2018.
- BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.
- BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994.
- CARVALHO, Bruno. Cidade porosa: dois séculos de história cultural do Rio de Janeiro. São Paulo: Objetiva, 2019.
- CEZAR, Temístocles. Ser historiador no século XIX: o caso Varnhagen. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
- CEZAR, Temístocles; KNAUSS, Paulo. O historiador e o viajante: itinerário do Rio de Janeiro a Jerusalém. In GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Historiografia e nação no Brasil: 1838-1857. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
- CHUVA, Márcia. Parque do Flamengo: projetar a cidade, desenhando patrimônio. Anais do Museu Paulista. São Paulo, Nova Série, vol. 25, nº3, p. 139-166, setembro-dezembro 2017.
- CHUVA, Márcia. Fundando a nação: a representação de um Brasil barroco, moderno e civilizado. TOPOI, v. 4, n. 7, pp. 313-333, jul.-dez. 2003.
- CHUVA, Márcia. Da referência cultural ao patrimônio imaterial: introdução à história das políticas de patrimônio imaterial no Brasil. In REIS, Alcenir Soares dos & FIGUEIREDO, Betania Gonçalves. Patrimônio Imaterial em perspectiva. Belo Horizonte: Fino Traço, pp.25-49, 2015.
- CHUVA, Márcia. Possíveis narrativas sobre duas décadas de patrimônio: de 1982 a 2002. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 35, 2017.
- CHUVA, Márcia. Entre a herança e a presença: o patrimônio cultural de referência negra no Rio de Janeiro. Anais do Museu Paulista. São Paulo, Nova Série, vol. 28, p. 1-30, 2020.
- DELEUZE, Gilles. Kafka: para uma literatura menor. Lisboa: Assírio & Alvim, 2003.
- DELEUZE, Gilles. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2007.
- DELEUZE, Gilles. Cinema 1 – A imagem-movimento. São Paulo: Editora 34, 2018.
- DIDI-HUBERMAN, Georges. Atlas ou o gaio saber inquieto. Lisboa: KKYM, 2013.
- DIDI-HUBERMAN, Georges. Pueblos expuestos, pueblos figurantes. Buenos Aires: Manantial, 2014.
- DOLHNIKOFF, Miriam. O Projeto Nacional de José Bonifácio. Novos Estudos CEBRAP. São Paulo, n. 46, p. 121- 141, nov. 1996.
- FOUCAULT, Michel. A palavra e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
- FRAGOSO, João Luís Ribeiro; FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia: Rio de Janeiro, c. 1790-c. 1840. Rio de Janeiro: Record, 2001.
- GONTIJO, Rebeca. (2011). Tal história, qual memória? Capistrano de Abreu na história da historiografia brasileira. Projeto História: Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 41.
- GUIMARAENS, Cêça. Paradoxos entrelaçados: as torres para o futuro e a tradição nacional. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
- GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Historiografia e nação no Brasil: 1838-1857. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
- GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. História, memória e patrimônio. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, nº 34, 2012.
- GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Ensaios de historiografia. Vitória: Editora Milfontes, 2022.
- GUIMARÃES, Roberta Sampaio. Lutas sociais, bens culturais e políticas de reconhecimento: Entrevista com Joel Rufino. Dilemas, Rev. Estud. Conflito Controle Social; Rio de Janeiro: Vol. 15, nº 1, pp. 411-429, jan-dez, 2022.
- GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto : Ed. PUC-Rio, 2010.
- GUMBRECHT, Hans Ulrich. Atmosfera, ambiência, Stimmung: sobre um potencial oculto da literatura. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2014.
- HUSSERL, Edmund. A crise da humanidade europeia e a filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
- LACERDA, Rodrigo. Participação e patrimônio histórico imaterial: o estudo de caso de “Tava, lugar de referência para o povo guarani”. Comunicação e Sociedade, vol. 36, 2019
- LIMA, Monica. História, patrimônio e memória sensível: o Cais do Valongo no Rio de Janeiro. Outros Tempos, vol. 15, n. 26, p. 98 – 111, 2018.
- MARQUES, Wilton José. Gonçalves Dias: o poeta na contramão. São Paulo: EDUFSCar, 2010.
- MATTOS, Rogério. (2017) Um modo de ser cínico: Manoel Salgado e a nova historiografia. Revista Expedições: teoria da história e historiografia. Morrinhos, v. 8 n. 3, p. 416 – 434, 2017.
- MENEZES, Ulpiano Bezerra de. O campo do patrimônio cultural: uma revisão de premissas. I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural: Sistema Nacional de Patrimônio Cultural : desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto/MG, 2009 / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; coordenação, Weber Sutti.-- Brasília, DF : Iphan, 2012.
- NASCIMENTO, Flávia Brito. Olhar a rua: Cotidiano, fotografia e preservação do Centro do Rio nos anos 1980. In MAUAD, Ana Maria (org.). Fotograficamente, Rio a cidade e seus temas. Niterói: PPGHistória – LABHOI – UFF/FAPERJ, 2016.
- NASCIMENTO, Flávia Brito. Patrimônio Cultural e escrita da história: a hipótese do documento na prática do Iphan nos anos 1980. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.24. n.3. p. 121-147. set.-dez. 2016.
- NASCIMENTO, Flávia Brito. Construção da ideia de patrimônio moderno no Brasil: Valorações e práticas dos anos 1940 aos 2000. Thésis, Rio de Janeiro, v. 5, n. 9, p. 85-106, nov. 2020.
- NOVAIS, Fernando Antônio. Aproximações: ensaio de história e historiografia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
- OLIVEIRA, Maria da Glória de. (2013). Historiografia, memória e ensino de história: percursos de uma reflexão. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 6, n. 13, p. 130–143, 2013.
- RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Editora da Unicamp, 2007.
- SAID, Edward. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das letras, 2015.
- SANTOS, Afonso Carlos Marques dos. A invenção do Brasil: ensaios de história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.
- SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão: Tensões Sociais e Criação Cultural na Primeira República. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
- SILVA, Maurício. O sorriso da sociedade – literatura e academicismo no Brasil da virada do século (1890-1920). São Paulo: Alameda, 2013.
- SUSSEKIND, Flora. O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.