Vol. 28 Núm. 2 (2022): Dossiê: Fascismos, 100 anos depois
Dossiê

La “Pro Arte en la mano de los judíos": entre el modernismo alemán y la propaganda nacionalsocialista

Liszt Vianna Neto
Universidade de Leiden

Publicado 2023-08-01

Palabras clave

  • Historia del Arte,
  • Era Vargas,
  • Nazismo,
  • DOPS,
  • Pro Arte

Cómo citar

Vianna Neto, Liszt. 2023. «La “Pro Arte En La Mano De Los judíos": Entre El Modernismo alemán Y La Propaganda Nacionalsocialista». Locus: Revista De Historia 28 (2):101-23. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.37523.

Resumen

Este artículo aborda las tensiones que surgen en Pro Arte, una asociación de artistas y "aficionados" de las artes alemanas, a partir de su toma por parte de las autoridades alemanas en Brasil a fines de 1933. Después del Putsch, la asociación se convirtió en un centro de difusión de la propaganda nazi, que generó reacciones tardías del aparato represor del Estado Novo y de la prensa nacional tras la declaración de guerra a los países del Eje en 1942.

La trayectoria de Pro Arte, fundada en 1931, estuvo precedida por el trabajo de su principal fundador, Theodor Heuberger, quien organizaba exposiciones desde 1924. En Pro Arte, Heuberger gestionó la cooperación internacional con Deutsche Akademie München y Deutscher Werkbund, dos prestigiosas instituciones en el campo de las humanidades y las artes en Alemania. Los Salones Pro Arte, organizados por Alberto Guignard, reunieron a brasileños y alemanes, modernistas y académicos, comunistas y nacionalistas, etc. Su política cultural, era basada en exposiciones, publicaciones, cursos de idiomas, becas, intercambio de artistas y científicos, etc. Con casi mil asociados, Pro Arte se destacó entre el Deutschtum nacional, lo que llamó la atención de las autoridades alemanas.

Curiosamente, la persecución del aparato represivo del Estado Novo, especialmente el DOPS (departamento de orden politico y social), no impactó directamente a Pro Arte, dado que era una institución cultural brasileña. Los informes del DOPS contienen informaciones contradictorias, errores graves y todo tipo de especulaciones, y el daño más grave para la asociación se encuentra en los titulares de los periódicos. Los ecos de la propaganda nazi y la política cultural en Brasil a través de Pro Arte son el objeto principal de este artículo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. Altberg, Alexander. Memórias. Rio de Janeiro: 2008.
  2. Antônio, Paulo. Em defesa da Crítica. Folha da Tarde, 26 de março de 1942.
  3. Carvalho, Augusto de. Ocupada pela polícia a sede da 'Pro Arte Brasil', em Curitiba. Diário de
  4. Notícias, 25.3.1942
  5. Catálogo da Exposição de 1928, Ata 0003 (1928). Arquivo do centro cultural FESO – Pro Arte,
  6. Teresópolis
  7. Deutsche Akademie. Ata R57 2560, 09.01.1934. Bundesarchiv, Lichterfelde, Berlim.
  8. Dietrich, Ana Maria. Caça às suásticas: o partido nazista em São Paulo sob a mira da polícia política,
  9. No.1 - Nazismo. São Paulo: FAPESP, IMESP, HUMANITAS, 2007.
  10. Dietrich, Ana Maria. Nazismo Tropical? O partido Nazista no Brasil. Tese de Doutorado defendida
  11. em 2007 pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
  12. Dutra, Eliana Regina de Freitas. O ardil totalitário: imaginário político no Brasil dos anos 30. Rio de
  13. Janeiro: Ed. da UFRJ; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997.
  14. Dutra, Eliana Regina de Freitas. O fantasma do outro, espectros totalitários na cena política
  15. brasileira nos anos 30. Revista Brasileira de História, São Paulo, n.23-24, 1991-1992.
  16. Dossiê Editora Vozes Ltda. Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Série Alemão, notação 11,
  17. dossiê 16, Pasta 11, P-18, 27 de setembro de 1941
  18. Estrutura e organização interna [da AO no Brasil] Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Coleção
  19. Polícia Política. Série Alemão, Dossiê 1, folhas 289.
  20. Gertz, René Ernani. O Perigo Alemão. Porto Alegre: UFRGS, 1998.
  21. Gertz, René E. “Descendentes de alemães no Rio Grande do Sul após a Segunda Guerra Mundial.
  22. Anais... XXVIII Simpósio Nacional de História. Florianópolis, 2015.
  23. Guarnieri, Rossini Camargo. Koellreuter, Charlatão e Plagiário. Revista Fundamentos, Ano V, n. 28,
  24. junho de 1952.
  25. Harvolk, Edgar. Eichenzweig und Hakenkreuz. Die Deutsche Akademie in München (1924–1962)
  26. und ihre volkskundliche Sektion. München: Münchner Vereinigung für Volkskunde, 1990.
  27. Heuberger, Theodor. Prontuário 37.006. Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro - APERJ.
  28. Coleção Polícia Política, Série Prontúarios GB.
  29. Koellheuter, H. J. Carta a Paulo Bittencourt, diretor do Correio da Manhã, sobre Eurico Nogueira.
  30. Arquivo Koellreutter, UFSJ, 28 de abril de 1946. Arquivo não catalogado.
  31. Lacerda, Carlos. Rosas e pedras de meu caminho. 1974
  32. Lacerda, Carlos. Diretrizes, no
  33. .13, abril de 1939.
  34. Leo Putz, 1869-1940: Von der Scholle nach Südamerika. Neues Stadtmuseum, Landsberg a. Lech,
  35. Martins, Amélia Rezende Martins. Reflexões Contemporâneas. Rio de Janeiro: 1931.
  36. Martins, Amélia Rezende Martins. Idealizador Realizador: Barão Geraldo Rezende Martins. Rio de
  37. Janeiro: Editora Laemmert, 1939.
  38. Martins, Maria Amélia de Rezende. O insignificante Enio. Correio do Povo, 23 de março de 1942.
  39. Müller, Erich. À Pro Arte. R57 2560, 22.11.1933. Bundesarchiv, Lichterfelde, Berlim.
  40. Müller, Jürgen. Nationalsozialismus in Lateinamerika: Die Auslandsorganisation der NSDAP in
  41. Argentinien, Brasilien, Chile und Mexiko, 1931-1945. Akademischer Verlag Stuttgart, 1997.
  42. O que é Pró-Arte?. Estado de Minas, 25 de fev de 1939.
  43. Paulo, Heloísa H. J. Aspectos da ação do DIP: a divulgação da censura e a censura da divulgação.
  44. LPH. Revista de História, v. 1, 1990.
  45. Perlanda, Ernesto, Diário de Notícias, 28.3.1942.
  46. Perlanda, Ernesto. A sociedade Pro Arte era subvencionada pela embaixada alemã. Diário da Noite,
  47. 04.1942.
  48. Pro Arte, 45 anos, Intercâmbio cultural. Intercâmbio, separata da revista, n.10,12. Rio de Janeiro: Pro
  49. Arte, 1969.
  50. Resposta ao Diário de Notícias de Porto Alegre, 29 de março de 1942. Ata 0023, (1940-1942).
  51. Arquivo do centro cultural FESO - Pro Arte.
  52. Seyferth, Giralda. “Os imigrantes e a campanha de nacionalização do Estado Novo”. Pandolfi,
  53. Dulce (Org.) Repensando a Era Vargas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.
  54. Sinzig, Pedro Frei. Em plena guerra: Scenas da actualidade. Petrópolis: Typographia das Vozes de
  55. Petrópolis, 1o
  56. e 2o milheiro, 1912.
  57. Sinzig, Pedro Frei. Reminescências d’Um Frade. Petrópolis: Editora Vozes de Petrópolis, 1917.
  58. Sitzung auf den Deutschen Gesandtschaft. R57 2560, 24.11.1933, Bundesarchiv, BerlinLichterfelde.
  59. Unterberger, Siegfried; STRIMMER, Ute (Org.). Als München leuchtete, Die Künstlergruppe
  60. “Scholle” und Leo Putz. München: Edition Minerva, 2009.
  61. Zen, Erick Reis Godliauskas. Imigração e revolução: Lituanos, poloneses e russos sob vigilância do
  62. DEOPS. São Paulo: Edusp, 2010.