Vol. 28 Núm. 1 (2022): Historia reciente de la política exterior Latinoamericana: ¿una cuestión de élites?
Dossiê

Todo el mundo es un escenario: viajes de campaña en las elecciones presidenciales brasileñas de 1989

Guilherme Casarões
Fundação Getulio Vargas

Publicado 2022-07-05

Palabras clave

  • Elecciones,
  • Política exterior,
  • Nueva República,
  • Viajes internacionales,
  • Campaña presidencial

Cómo citar

Casarões, Guilherme. 2022. «Todo El Mundo Es Un Escenario: Viajes De campaña En Las Elecciones Presidenciales brasileñas De 1989». Locus: Revista De Historia 28 (1):88-117. https://doi.org/10.34019/2594-8296.2022.v28.36663.

Resumen

Las elecciones presidenciales brasileñas de 1989 representan uno de los principales
hitos de la consolidación democrática en el país. Como una de las características más llamativas
de ese proceso, varios candidatos pasaron períodos considerables de campaña fuera de Brasil.
¿Qué explica este movimiento internacional de candidatos presidenciales? Sostenemos que los
viajes internacionales realizados por los principales candidatos presidenciales les permitieron
importar al debate político nacional agendas, ideas y personajes que pudieran legitimar sus
propias agendas, en el contexto de la guerra fría, sirviendo como una importante plataforma
política. Esto es algo particularmente visible en el caso de la política exterior de Fernando Collor de Mello, un político sin tradiciones partidistas ni convicciones públicas previas que podría
arrojar luz sobre lo que sería gobierno en temas internacionales. A partir de fuentes primarias y
periodísticas, el objetivo de este artículo es reconstruir la narrativa de la carrera presidencial de
1989 a partir de temas internacionales, mostrando cómo estas ideas, agendas y personajes fueron
incorporados al repertorio de las principales candidaturas.

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