Publicado 2021-09-10
Palabras clave
- Positivismo,
- Brasil,
- Auguste Comte.,
- Júlio de Castilhos,
- Getúlio Vargas
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Derechos de autor 2021 Jens R Hentschke
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Resumen
El autor sostiene que el sistema político y las políticas del Estado Nuevo de Getúlio Vargas no pueden comprenderse plenamente sin explorar el legado de Rio Grande del Sur. El primer gobernador republicano del estado sureño, Júlio de Castilhos, se inspiró en la polifacética filosofía política de Auguste Comte e inculcó sus rasgos autoritarios en las instituciones políticas. Sin embargo, él y sus seguidores adaptaron sustancialmente el positivismo de Comte a las circunstancias económicas y políticas específicas de su republiqueta sui generis. A diferencia de Comte, el Estado fusionó los poderes temporales y espirituales para llevar a cabo cambios políticos evolutivos, una modernización socioeconómica equilibrada y la incorporación del pueblo a través de políticas públicas paternalistas, y todo, con un fuerte enfoque en la educación. Los cambios contextuales dieron lugar a nuevos ajustes cuando Vargas se convirtió en gobernador en 1928: una inclusión "ordenada" de la oposición en el sistema político, un mayor intervencionismo estatal en la economía y el mercado de trabajo, y una experimentación con el corporativismo estatal. Estas experiencias allanaron el camino para que este comtismo convertido en castilhismo y convertiendose en varguismo entrara en la escena nacional dos años después. A pesar de todas las concesiones que, a partir de entonces, Vargas tuvo que hacer a otros contendientes por el poder, él, sus Sul-Riograndenses y otros protegidos cooptados permanecieron unidos por la fuerte creencia en soluciones técnicas a los problemas sociales y por la búsqueda de instituciones racionales para llevar a cabo políticas transformadoras. Para ellos, el Estado debía ser agente de desarrollo, tutor de los grupos de interés corporativos y, ahora, también garante de la seguridad nacional. Al mismo tiempo que se destaca el significativo, y aún subestimado, impacto del positivismo francés en los primeros 15 años de gobierno de Vargas, el artículo pone énfasis en las dimensiones pragmáticas de su apropiación, propagación y reinterpretación por parte de dos generaciones de constructores de Estado.
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