Publicado 2020-09-10
Palabras clave
- Timbila,
- Mozambique,
- Patrimonio cultural inmaterial,
- Unesco
Cómo citar
Resumen
Este artículo discute aspectos del proceso de patrimonialización de las “timbila chopes” de Mozambique, el cual culminó en su proclamación como obra maestra en el 2005 por el Programa de las Obras Maestras del Patrimonio Oral e Inmaterial de la Humanidad de la Unesco. Inspirada por las discusiones sobre los procesos de objetificación y reducción semántica implicados en el reconocimiento oficial de expresiones tales como patrimonio cultural, abordo elementos de la trayectoria sociohistórica de las timbila buscando comprender su lugar en el imaginario nacional, así como su elección como primer bien cultural inmaterial de Mozambique reconocido en arenas internacionales. En el curso del texto, enfaticé varios elementos que ubican a este país africano en el ámbito de sus relaciones internacionales; por un lado, analizo algunas de las dinámicas perpetuadas por el colonialismo, que permitieron la difusión de las timbila más allá del territorio colonizado y, por otro lado, reflexiono sobre la relación de Mozambique con la Unesco, a la luz de la historia política del país y su recepción en relación con ciertos criterios y entendimientos de este organismo internacional con respecto al patrimonio inmaterial. Finalmente, destaco las interpretaciones dadas por el Estado Mozambiqueño a los ideales de participación social de la Unesco, mostrando también cómo el dosier producido por el gobierno mozambiqueño utilizó el criterio de autenticidad, entonces en vigencia, para describir y justificar la elección de las timbila.
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