v. 14 n. 1 (2008): História Quantitativa e Serial
Dossiê

Os números e o historiador não-quantitativo

Richard Graham
UFJF

Publicado 2020-08-12

Versões

Palavras-chave

  • Escravidão; Famíliaescrava; Farinhademandioca; Independência; Culturapolítica; Clientelismo; Taxadecâmbio; Salvador; Bahia; Fazenda Santa Cruz

Como Citar

Richard Graham. 2020. “Os Números E O Historiador não-Quantitativo”. Locus: Revista De História 14 (1). https://doi.org/10.34019/2594-8296.2008.v14.31572.

Resumo

Valiosas percepções podem ser extraídas de dados quantitativos,mesmo por historiadores não-quantitativos. Isto é particularmente verdadeiro porque tais dados freqüentemente sugerem padrões comuns de comportamento nem sempre vistos e muito menos compreendidos a seu tempo, bem como porque precisamente tais padrões gerais mostram a importância de desvios particulares. A informação quantitativa também pode levar os pesquisadores a formular questões que, de outra forma, não pensariam em levantar, especialmente quando ela é sujeita à análise comparativa. Neste artigo, ofereço exemplos extraídos das minhas próprias experiências ao estudar temas como a família escrava, o número de escravos nas embarcações que abasteciam Salvador com alimento e seu papel na guerra de Independência na Bahia, o consumo per capita de farinha de mandioca em Salvador na primeira metade do século XIX, a cultura política do clientelismo durante a segunda metade do mesmo século e o
poder aquisitivo do mil-réis de 1780 a 1860.

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