v. 14 n. 1 (2008): História Quantitativa e Serial
Dossiê

Os números e o historiador não-quantitativo

Richard Graham
UFJF

Publicado 2020-08-12 — Atualizado em 2021-04-28

Versões

Palavras-chave

  • Fazenda Santa Cruz,
  • Escravidão,
  • Familía escrava,
  • Farinha de mandioca,
  • Independência,
  • Cultura política,
  • Clientelismo,
  • Taxa de câmbio,
  • Salvador,
  • Bahia
  • ...Mais
    Menos

Como Citar

Richard Graham. (2020) 2021. “Os Números E O Historiador não-Quantitativo”. Locus: Revista De História 14 (1). https://doi.org/10.34019/2594-8296.2008.v14.31572.

Resumo

Valiosas percepções podem ser extraídas de dados quantitativos,mesmo por historiadores não-quantitativos. Isto é particularmente verdadeiro porque tais dados freqüentemente sugerem padrões comuns de comportamento nem sempre vistos e muito menos compreendidos a seu tempo, bem como porque precisamente tais padrões gerais mostram importância de desvios particulares. A informação quantitativa também pode levar os pesquisadores a formular questões que, de outra forma, não pensariam em levantar, especialmente quando ela é sujeita à análise comparativa. Neste artigo, ofereço exemplos extraídos das minhas próprias experiências ao estudar temas como a família escrava, o número de escravos nas embarcações que abasteciam Salvador com alimento e seu papel na guerra de Independência na Bahia, o consumo per capita de farinha de mandioca em Salvador na primeira metade do século XIX, a cultura política do clientelismo durante a segunda metade do mesmo século e o poder aquisitivo do mil-réis de 1780 a 1860.

Downloads

Não há dados estatísticos.