DTM e dor orofacial: perspectivas curriculares das faculdades de Odontologia do Sudeste brasileiro

Autores

  • Luan Viana Faria Universidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0003-2336-9946
  • Yuri de Lima Medeiros Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Danielle Fernandes Lopes Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Braz Campos Durso Centro Universitário Governador Ozanam Coelho - UNIFAGOC

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2020.v46.30348

Palavras-chave:

Educação em Odontologia;, Dor Orofacial, Articulação Temporomandibular, Currículo

Resumo

Introdução: A dor orofacial (DO) e as disfunções temporomandibulares (DTM) apresentam alta prevalência na população, sendo causa de grande sofrimento para os pacientes. Para formar clínicos gerais aptos em reconhecerem e tratarem tais distúrbios é necessário que as Instituições de Ensino Superior (IES) ofertem este conteúdo de forma satisfatória durante a graduação. Objetivo: Identificar e quantificar a presença da disciplina de DTM e DO nas grades curriculares dos cursos de graduação em Odontologia, bem como características curriculares da disciplina quando presente. Material e Métodos: A amostra da pesquisa constitui-se de todas as faculdades de Odontologia do Sudeste brasileiro em funcionamento  no mês de março de 2019, que estavam com cursos ativos e credenciados no portal e-MEC do Ministério da Educação do Brasil, e que disponibilizaram acesso a matriz curricular por meio de ferramentas online (website oficial ou e-mail). Os dados foram analisados no programa GraphPad Prism 5.0. Resultados: Das 176 IES da região Sudeste, 144 (81,8%) foram incluídas no estudo por preencherem os critérios de inclusão. Destas, apenas 36% apresentam disciplinas relacionadas à DTM e DO em suas matrizes curriculares, sendo mais ofertada em IES públicas (52,6%) do que privadas (33,6%), para p=0,1275. A respeito da natureza da disciplina, é predominantemente obrigatória nas IES privadas, e não obrigatória nas IES públicas (p=0,0073). Como aspecto positivo, foi observado que em relação ao tipo de conteúdo abordado, disciplinas teórico-práticas são abordadas na maioria das instituições (59,37%). A carga horária (CH) média da disciplina é de 58,98h (DP=20,37), sendo maior nas IES públicas. Conclusão: Nossos resultados demostram que a maioria dos cursos de Odontologia do Sudeste brasileiro (63,8%) não oferecem disciplinas de DTM e DO, especialmente IES privadas.

 

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

1.
Viana Faria L, de Lima Medeiros Y, Fernandes Lopes D, Campos Durso B. DTM e dor orofacial: perspectivas curriculares das faculdades de Odontologia do Sudeste brasileiro . HU Rev [Internet]. 24º de setembro de 2020 [citado 28º de março de 2024];46:1-7. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/30348

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