Prevalência de rastreio positivo para síndrome de Cushing em indivíduos obesos candidatos ao tratamento cirúrgico para obesidade

Autores

  • Marcella Menezes Andrade Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-8907-7287
  • Beatriz Mota Tiburcio Hospital Madre Tereza, Belo Horizonte, Minas Gerais
  • Vinícius Alves Lima Hospital Metropolitano Odilon Behrens, Belo Horizonte, Minas Gerais
  • Silvana Pinheiro Neiva Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais
  • Cláudia Maria Andrade Fernandes Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.25987

Palavras-chave:

Síndrome de Cushing, Obesidade Mórbida, Cirurgia Bariátrica

Resumo

Introdução: A obesidade afeta mais de um terço dos norte-americanos e sua prevalência está aumentando nos brasileiros. Em casos graves, a cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais bem-sucedido e duradouro. Durante a avaliação pré operatória, deve-se investigar causas secundárias de obesidade e, especificamente no Brasil, deve-se excluir síndrome de Cushing (SC) nesses pacientes, apesar de recomendações controversas de rastreio de SC em diretrizes atuais. A prevalência de SC endógena é extremamente baixa, mas parece ser maior em populações específicas, como pacientes diabéticos, com hipertensão resistente, ou portadores de obesidade Objetivo: Avaliar a prevalência de triagem positiva para SC em obesos candidatos a cirurgia bariátrica e discutir possíveis fatores de risco ou co-morbidades associadas à positividade do rastreio. Material e métodos: Estudo retrospectivo com 629 pacientes atendidos no ambulatório de obesidade da Santa Casa de Belo Horizonte entre 2008 e 2016. Realizada a triagem da SC com o teste de supressão noturna com 1mg de dexametasona (1mg-DST), dosando o cortisol na manhã seguinte  (ponto de corte ≥1,8μg/dL). Resultados: 80 dos 629 pacientes apresentaram rastreio positivo para SC. Destes, 20 pacientes foram considerados negativos após repetirem o 1mg-DST e 6 pacientes foram negativos após o teste Liddle 1. Conclusão: A prevalência de rastreio positivo para SC foi igual a 12,7%, semelhante aos dados da literatura. Nenhum fator de risco ou co-morbidade pôde ser diretamente associado à positividade do teste de rastreamento.

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Biografia do Autor

Marcella Menezes Andrade, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, Minas Gerais

Endocrinologia e Metabologia

Medicina

Referências

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Publicado

2020-02-14

Como Citar

1.
Andrade MM, Mota Tiburcio B, Alves Lima V, Pinheiro Neiva S, Andrade Fernandes CM. Prevalência de rastreio positivo para síndrome de Cushing em indivíduos obesos candidatos ao tratamento cirúrgico para obesidade. HU Rev [Internet]. 14º de fevereiro de 2020 [citado 30º de dezembro de 2024];45(4):426-30. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/25987

Edição

Seção

Artigos Originais