A Representação Social das Mães e Profissionais de Saúde que Cuidam do Recém-Nascido Hospitalizado e a Relação dos Profissionais com estas Mães.
Palabras clave:
Recém-nascido, Hospitalização, Assistência à Saúde,Resumen
A mulher que leva em seu ventre uma nova vida formula vários sonhos e expectativas sobre o bebê. Após o nascimento e a notícia de que seu filho ficará hospitalizado, ocorre uma frustração devido à quebra do vínculo mãe-filho. A partir disso, se estruturou este estudo, de natureza qualitativa, que reflete a representação social das mães e profissionais de saúde que atendem recém-nascidos hospitalizados e a relação dos profissionais com estas mães; identificar os sentimentos destas mães, sobre a evolução de seus filhos e reconstrução da relação entre ambos e como os profissionais de saúde se comportam diante das reações dessas mulheres. A enfermaria neonatal da Pediatria do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora foi o cenário. Utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas, os sujeitos foram mães e profissionais de saúde. As representações expressas pelas mães e profissionais configuraram as categorias: a tristeza e o medo; comunicação e prática educativa fazem diferença na visão das mães; a relação de ajuda e atenção na assistência à mãe; o trabalho requer cuidado e atenção; receptividade, culpa e rejeição desafiam o relacionamento entre profissionais e mães; a convivência entre tecnologia e humanização. Concluiu-se que, com a hospitalização do recém-nascido, há uma ruptura súbita entre o idealizado e a realidade, provocando na mãe sentimentos que interferem no relacionamento com o mundo. Saber acolher as mães, reconhecer seus sentimentos e reações é fundamental, e cabe aos profissionais, utilizando suas competências técnico-científicas, estabelecer condições para a relação mãe-filho, para amenizar os possíveis prejuízos para a mulher e a criança.Descargas
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