Estado cognitivo de personas mayores no institucionalizadas en un distrito del norte de Portugal

Autores/as

  • Manuel Alberto Morais Brás Escola Superior de Saúde de Bragança
  • Dora Margarida Ribeiro Machado Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto https://orcid.org/0000-0001-8135-7201
  • Andreia Isabel Costa Condado Serviço de Traumatologia, Unidade Local de Saúde do Nordeste de Bragança
  • Hélder Jaime Fernandes Escola Superior de Saúde de Bragança

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2024.v50.43077

Palabras clave:

Anciano, Pruebas de Estado Mental y Demencia, Depresión, Envejecimiento

Resumen

El fenómeno del envejecimiento aumenta la probabilidad y duración de enfermedades crónicas, discapacidades y dependencia física, psicológica y social. A menudo se reportan cambios mentales y cognitivos asociados al envejecimiento, tanto por profesionales de la salud como por los ancianos. El objetivo es identificar la prevalencia de alteraciones cognitivas en ancianos no institucionalizados en un distrito del norte de Portugal, relacionando su estado cognitivo con variables sociodemográficas, evaluación sensorial, hábitos de vida, estado de salud y estado emocional (depresión). Se llevó a cabo una investigación cuantitativa con un estudio observacional, descriptivo y analítico de cohorte transversal, utilizando una muestra por conveniencia. Para recopilar datos, se empleó un formulario con un cuestionario sociodemográfico, profesional y clínico, la Mini Mental State Examination (MMSE) para evaluar el deterioro cognitivo y la Geriatric Depression Scale (GDS-15) para evaluar los síntomas depresivos. La muestra consistió en 581 ancianos residentes en el distrito estudiado, mayoritariamente mujeres (85,9%), sin deterioro cognitivo (99,3%) ni depresión (81,1%). El estado cognitivo varió según la edad (p<0,001), sexo (p=0,020), educación (p<0,001), ocupación (p<0,001), problemas de visión (p<0,001) y audición (p<0,001), pérdida auditiva (p<0,001), consumo de tabaco (p=0,012), consumo de alcohol (p=0,045), polimedicación (p<0,001) y uso de ayudas para caminar (p<0,001). La percepción de salud propia (p<0,001) y la depresión (p<0,001) también afectaron el estado cognitivo. En conclusión, la mayoría no presentó deterioro cognitivo ni síntomas depresivos. Se observó que mayor educación se relacionó con mejor rendimiento cognitivo, mientras que la edad avanzada influyó negativamente en el estado cognitivo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Spar J, La Rue A. Guia prático de psiquiatria geriátrica. Lisboa: Climepsi Editores; 2005.

Fontaine R. Psicologia do envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores; 2000.

Organização das Nações Unidas. Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental. Envelhecimento [Internet]. Centro Regional de Informação para a Europa Ocidental; 2019 [citado em 2023 nov. 30]. Disponível em: https://unric.org/pt/envelhecimento/.

Fundação Francisco Manuel dos Santos. PORDATA Estatísticas sobre Portugal e Europa. Índice de envelhecimento e outros indicadores de envelhecimento [Internet]. 2023 [citado em 2023 dez. 01]. Disponível em: https://www.pordata.pt/portugal/lhecimento+e+outros+indicadores+de+envelhecimento-526.

Sequeira C. Cuidar de idosos com dependência física e mental. 2. ed. Lisboa: Lidel; 2018.

Frank M, Rodrigues N. Depressão, Ansiedade, outros transtornos afetivos e suicídio. In: Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. p. 477-495.

Sousa C. Neuropsicologia. In: Neurologia clínica. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa; 2014. p. 575-94.

Organização Mundial da Saúde. Organização Panamericana da Saúde. Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde [Internet]. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; 2008 [citado em 2023 dez. 02]. Disponível em: https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/42407/9788531407840_por.pdf.

Simões MR, Albuquerque CP, Pinho MP, Vilar M, Pereira M et al. BANC: bateria de avaliação neuropsicológica de Coimbra. CEGOC-TEA; 2016.

Diamond A. Executive functions. Annu Rev Psychol. 2013; 64:135-68. doi: 10.1146/annurev-psych-113011-143750

Garcia CA, Coelho MH. Neurologia clínica. Lisboa: Lidel; 2009.

Pinto AC. Problemas de memória nos idosos: uma revisão [Internet]. Psicologia, Educação e Cultura. 1999 [citado em 2023 dez. 02]: 3(2):253-95. Disponível em: https://www.fpce.up.pt/docentes/acpinto/artigos/14_memoria_nos_idosos.pdf.

Figueiredo D. Cuidados familiares ao idoso dependente. Lisboa: Climepsi Editores; 2007.

Túlio JPC. Envelhecimento, funções executivas e estratégias de coping: um estudo em idosos [Dissertação]. Paranhos: Universidade Portucalense; 2017.

Folstein MF, Folstein SE, McHugh PR. “Mini-mental state”: a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. J Psychiatr Res. 1975; 12(3):189-98. doi: 10.1016/0022-3956(75)90026-6

Guerreiro M. Terapêutica não farmacológica da demência. In: A doença de alzheimer e outras demências em Portugal. Lisboa: Lidel; 2005. p. 121-48.

Massano J. Escalas de avaliação e sua utilização em neurologia. In: Neurologia clínica. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa; 2014. p. 597-608.

Apóstolo J, Loureiro L, Reis I, Silva I, Cardoso D, Sfetcu R. Contribution to the Adaptation of the Geriatric Depression Scale -15 into Portuguese. Revista de Enfermagem Referência. 2014; IV Série(3):65-73.

Fortin MM, Prud’Homme-Brisson D, Coutu-Wakulczyk G. Noções de ética em investigação. In: O processo de investigação: da concepção à realização. Loures: Lusociência; 2000. p. 113-30.

Duhamel F, Fortin M. Os estudos de tipo descritivo. In: O processo de investigação: da concepção à realização. Loures: Lusociência; 2000. p. 161-72.

Freixo M. Metodologia científica: fundamentos métodos e técnicas. Lisboa: Instituto Piaget; 2009.

Freitas S, Alves L, Simões MR, Santana I. Importância do rastreio cognitivo na população idosa. Revista E-PSI [Internet]. 2013 [citado em 2023 out. 25]; 3(1):4-24. Disponível em: https://artigos.revistaepsi.com/2013/Ano3-Volume1-Artigo1.pdf.

Neves PN. Caracterização cognitiva e funcional de idosos com idades entre os 65 e os 75 anos inscritos numa unidade saúde familiar [Internet] [Dissertação]. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2012 [citado em 2023 dez. 5]. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.26/9345.

Santos MCS. Avaliação do déficit cognitivo e sua relação com características sociodemográficas, com condições de saúde e com o estilo de vida de pessoas idosas atendidas na atenção básica no município de Jacareí, São Paulo [Internet] [Dissertação]. São Paulo: Coordenadoria de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; 2013 [citado em 2023 dez. 5]. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/mestrado-profissional/marciacristinasouzadossantos-dissertacaocompleta.pdf.

Hänninen T, Koivisto K, Reinikainen Kj, Helkala El, Soininen H et al. Prevalence of ageing-associated cognitive decline in an elderly population. Age and Ageing. 1996; 25(3):201-5.

Alley D, Suthers K, Crimmins E. Education and cognitive decline in older Americans: results from the AHEAD sample. Res Aging. 2007; 29(1):73-94. doi: 10.1177/0164027506294245

Gonçalves ARBM. Declínio cognitivo, sintomas ansiosos e depressivos: estudo em idosos sob resposta social no concelho de Coimbra [Internet] [Dissertação]. Coimbra: Instituto Superior Miguel Torga, Escola Superior de Altos Estudos; 2011 [citado em 2023 dez. 8]. Disponível em: https://repositorio.ismt.pt/server/api/core/bitstreams/8c971d59-e019-4bb2-a4d4-37bbcf85d776/content.

Machado JC, Ribeiro RCL, Cotta RMM, Leal PFG. Declínio cognitivo de idosos e sua associação com fatores epidemiológicos em Viçosa, Minas Gerais. Rev. Bras. Geriatr Gerontol. 2011; 14(1):109-21. doi: 10.1590/S1809-98232011000100012

Chen SP, Bhattacharya J, Pershing S. Association of vision loss with cognition in older adults. JAMA Ophthalmol. 2017; 135(9):963-70. doi: 10.1001/jamaophthalmol.2017.2838.

Ko F, Muthy ZA, Gallacher J, Sudlow C, Rees G et al. Association of retinal nerve fiber layer thinning with current and future cognitive decline: a study using optical coherence tomography. JAMA Neurol. 2018; 75(10):1198-205. doi: 10.1001/jamaneurol.2018.1578.

Bruckmann M, Pinheiro MMC. Efeitos da perda auditiva e da cognição no reconhecimento de sentenças. CoDAS. 2016; 28(4):338-44.

Fell AC, Teixeira AR. Cognição em idosos: influência do uso de aparelhos de amplificação sonora individual. Rev Kairós. 2015; 18(2):197-208.

Leite MT, Hildebrandt LM, Kirchner RM, Winck MT, Silva LAA da, Franco GP. Estado Cognitivo e condições de saúde de idosos que participam de grupos de convivência. Rev Gaúcha Enferm. 2012; 33(4):64-71. doi: 10.1590/S1983-14472012000400008

Oliveira CR, Bastos AS, Viana SAR, Rocha BF, Cerutti F et al. Avaliação da cognição de idosos que consomem álcool. Aletheia [Internet]. 2016 [citado em 2023 dez. 02]; 49(1):101-9. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/aletheia/v49n1/v49n1a09.pdf.

Anttila T, Helkala EL, Viitanen M, Kåreholt I, Fratiglioni L et al. Alcohol drinking in middle age and subsequent risk of mild cognitive impairment and dementia in old age: a prospective population based study. BMJ. 2004; 329(7465):539. doi: 10.1136/bmj.38181.418958.BE

Gu Y, Scarmeas N, Short EE, Luchsinger JA, DeCarli C et al. Alcohol intake and brain structure in a multiethnic elderly cohort. Clinical Nutrition. 2014; 33(4):662-7.

Oliveira SFD, Duarte YAO, Lebrão ML, Laurenti R. Demanda referida e auxílio recebido por idosos com declínio cognitivo no município de São Paulo. Saúde e Sociedade. 2007; 16(1):81-9.

Faber LM, Scheicher ME, Soares E. Depressão, declínio cognitivo e polimedicação em idosos institucionalizados. Rev Kairós 2017; 20(2):195.

Pena I, Espirito-Santo H, Fermino S, Matreno J, Lemos L et al. O impacto dos sintomas depressivos no défice cognitivo em idosos institucionalizados [Internet]. 2012 [citado em 2023 dez. 8]. Disponível em: https://repositorio.ismt.pt/server/api/core/bitstreams/697ed1c8-8869-44ce-bfc4-92711dacca46/content.

Publicado

2024-05-14

Cómo citar

1.
Brás MAM, Machado DMR, Condado AIC, Fernandes HJ. Estado cognitivo de personas mayores no institucionalizadas en un distrito del norte de Portugal. HU Rev [Internet]. 14 de mayo de 2024 [citado 17 de julio de 2024];50:1-10. Disponible en: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/43077

Número

Sección

Artigos Originais