Padrões alimentares e fatores de risco cardiometabólico em usuários da Atenção Primária à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.38650Palabras clave:
Doenças Cardiovasculares, Ingestão de Alimentos, Obesidade, Atenção Primária à SaúdeResumen
Introdução: A avaliação do consumo de alimentos de acordo com o grau de processamento proposto pela classificação NOVA é importante para estabelecer relações com os fatores de risco cardiometabólico em usuários da Atenção Primária a Saúde. Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos de acordo com o grau de processamento proposto pela classificação NOVA em relação aos fatores de risco cardiometabólico. Material e Métodos: Estudo transversal realizado com 361 pessoas atendidas na Atenção Primária a Saúde em Guidoval – MG. Foram analisados dados sociodemográficos, de estilo de vida, fatores de risco cardiometabólico e consumo alimentar. A análise do perfil de consumo alimentar foi realizada pela técnica Two-Step Cluster (TSC). Resultados: Foram obtidos dois clusters. O cluster 1 apresentou maior frequência de consumo regular de carnes, azeites, manteiga, ovos, biscoitos, sucos artificiais e refrigerantes, doces, sucos naturais, temperos industrializados, pães, queijo/requeijão e lanches. Já o cluster 2 apresentou consumo regular superior ao cluster 1 apenas para os alimentos feijão e adoçantes. Foi encontrada elevada prevalência de indivíduos com excesso de peso e alteração no perímetro da cintura e pescoço, porém nenhum dos fatores de risco estudados esteve associado aos padrões alimentares obtidos. Conclusão: Não houve associação entre o grau de processamento dos alimentos consumidos e os fatores de risco cardiometabólico. Tal fato reforça a necessidade de mais estudos na área, visto que entender os hábitos alimentares desse público é de suma importância para a prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis.
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