Perfil microbiológico dos pacientes submetidos à cultura de vigilância ativa em um hospital universitário da Região Sudeste de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2018.v44.16951Palabras clave:
Vigilância, Controle de Infecção, Infecção HospitalarResumen
Objetivo: Identificar o perfil microbiológico dos pacientes submetidos à cultura de vigilância ativa. Material e métodos: Estudo de prevalência realizado em um hospital universitário da Região Sudeste de Minas Gerais no período de março a dezembro de 2018, com os pacientes elegíveis pelos critérios pré-estabelecidos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da referida unidade, submetidos à cultura de vigilância por meio de swab retal e nasal. Os critérios definidos foram: pacientes transferidos de outra instituição com permanência maior que 96 horas; pacientes transferidos de outra instituição com internação mínima de 48 horas e submetidos a algum dispositivo invasivo; realização de terapia renal substitutiva; passagem por Unidade de Terapia Intensiva (nos últimos 90 dias com permanência mínima de 72h;internação prévia nos últimos 90 dias com permanência mínima de 30 dias. O banco de dados foi estruturado e analisado por meio do Excel e as análises estatísticas pelo MedCalc. Resultados: Foram identificados 591 pacientes que atendiam aos critérios para a realização da cultura de vigilância, destes 25,4% foram positivos. Os critérios mais frequentes para realização de cultura foram: pacientes transferidos de outra instituição com permanência maior que 96 horas e pacientes com passagem por unidade de terapia intensiva nos últimos 90 dias com permanência mínima de 72h. Os Principais microrganismos identificados foram: Staphylococcus aureus resistente à o meticilina, Klebsiellapneumoniae e Acinetobacter baumannii resistentes à carbapenêmicos com 38,3%, 31,2% e 25,3%, respectivamente. Conclusão: A cultura de vigilância ativa contribuiu para a detecção precoce de microrganismos resistentes, permitindo a prevenção precoce, favorecendo a redução da disseminação cruzada. O banco de dados com resultados das culturas de vigilância é uma estratégia importante, pois caso ocorra reinternações desses pacientes, as equipes de controle de infecção e assistencial podem identificar aqueles já infectados/colonizados e instaurar as medidas de controle na admissão dos mesmos.
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