Perfil epidemiológico dos pacientes em lista única de espera para transplante renal na Cidade de Juiz de Fora
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2017.v43.2955Palavras-chave:
Transplante renal, Perfil de saúde, Assistência à SaúdeResumo
O transplante renal é definido como um procedimento cirúrgico que consiste na transferência de um rim de um indivíduo para outro, a fim de compensar ou substituir a função perdida. Objetivou se analisar as características da população que se encontra em lista única de espera para realização do transplante renal em Juiz de Fora. Estudo quantitativo, transversal de cunho descritivo, retrospectivo, que foi realizado em uma clínica que é referência para tratamento de doenças renais. Os dados foram coletados por meio de consulta no prontuário e ficha de atendimento dos pacientes atendidos na clínica no período de Dezembro de 2014 a Janeiro de 2015. Em lista única de espera encontravam-se 252 pacientes, sendo que 51,6% eram do sexo masculino, 59,8% com escolaridade até o ensino fundamental, 53,9% de raça branca, 69,2% de religião católica. Um total de 43,9 % com renda mensal de 3 a 4 salários mínimos, 49,2% casados, 74,7% possuíam casa própria e 69,0% eram provenientes de outras cidades. Em relação a modalidade de tratamento dialítico, 90,9% realizavam hemodiálise, 54,4% eram do tipo sanguíneo O, 62,5% realizavam transfusões sanguíneas, 37,3% faziam o uso contínuo de mais de seis medicações e 27,5% tinham como causa desconhecida para a doença renal crônica. Analisando o perfil dos pacientes em lista, pode se perceber que as características encontradas em nosso estudo, não diferem de estudos nacionais sobre o perfil epidemiológico dos pacientes aguardando um transplante renal.
Downloads
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS. Registro Brasileiro de Transplante: dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: janeiro / dezembro – 2013. São Paulo: ABTO,2013. Disponível em: <http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=457&c=900&s=0>. Acesso em 15 de Agosto de 2014.
________. Registro Brasileiro de Transplante: dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: janeiro / dezembro – 2015. São Paulo: ABTO,2014. Disponível em: <http://www.abto.org.br/abtov03/default.aspx?mn=457&c=900&s=0>. Acesso em 19 de Abril de 2016.
________. Registro Brasileiro de Transplante: dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: janeiro / dezembro – 2017. São Paulo: ABTO,2014. Disponível em: <http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2017/rbt-imprensa-leitura-compressed.pdf>. Acesso em 27 de Agosto de 2018.
________. Registro Brasileiro de Transplante: dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição no período: janeiro / junho – 2018. São Paulo: ABTO,2014. Disponível em: <http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2018/rbt2018-1 populacao.pdf>. Acesso em 27 de Agosto de 2018.
BANDEIRA, M. D. F. S.; GARCIA, C. D. 9. Recomendações para tratamento da anemia no paciente pediátrico. J Brazilian Journal of Nephrology, v. 36, p. 36-45, 2014.
BARRETTI, P.; DELGADO, A. G. 7. Transfusão. J Brazilian Journal of Nephrology, v. 36, p. 29-31, 2014.
BASTOS, M.G.; BREGMAN, R.; KIRSZTAJN, G.M. Doença Renal Crônica: Frequente e Grave, mas também prevenível e tratável. Revista de Associação Medica Brasileira, v.56, n.2, p.248-53, 2010.
BASTOS, M.G.; KIRSZTAJN, G.M. Doença renal crônica: importância do diagnóstico precoce, encami¬nhamento imediato e abordagem interdisciplinar estruturada para melhora do desfecho em pacientes ainda não submetidos à diálise. Jornal Brasileiro Nefrologia, v.33, n. 1, p. 93-108, 2011.
BATISTA, C.M.M. et al. Perfil epidemiológico dos pacientes em lista de espera para o transplante renal. Revista Acta Paul Enferm,v.30, n.3,p.280-06, 2017
BERTOLIN, D.C. et al Associação entre os modos de enfrentamento e as variáveis sociodemográficas de pessoas em hemodiálise crônica. Revista Escola Enfermagem, v.45, n. 5, p.1070-1076, 2011.
BRASIL. Lei nº 8.112, de 11 de Dezembro de 1990. Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Diário Oficial da União. Brasília, 11 de Dezembro de 1990.
CRUZ, J. et al. Atualidades em nefrologia. São Paulo: SARVIER, 2012.
GARCIA, C.D. et al. Manual de doação e transplantes.1 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2013. 352p.
LOPES, J.M. et al. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes renais crônicos em diálise. Revista Acta Paul Enfermagem, v. 27, n.3, p. 230-236, 2014.
MACHADO, E.L.; CHERCHIGLIA, M.L.; ACÚRCIO, F.A. Perfil e desfecho clínico de pacientes em lista de espera por transplante renal, Belo Horizonte (MG, Brasil), 2000-2005. Ciência & Saúde Coletiva, v.16, n.3, p.1981-1992, 2011.
MARINHO, A. Um estudo sobre as filas para transplantes no Sistema Único de Saúde brasileiro. Caderno de Saúde Pública, v. 22, n. 10, p. 2229-2239, out, 2006.
MENDONÇA, A.E.O. et al. Mudanças na qualidade de vida após transplante renal e fatores relacionados. Acta Paulista Enfermagem, v.27, n.3,p. 287-292,2014.
PESTANA, J.O.M. et al. O contexto do transplante renal no Brasil e sua disparidade geográfica. Jornal Brasileiro de Nefrologia, v. 33, n. 4, p.472-484, 2011.
SOARES, G.L. et al. Perfil epidemiológico de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialitico; Um estudo descritivo. Revista Multiprofissional em Saúde do Hospital São Marcos, v.1, n.1, p. 01-08, 2011.
SOUZA, A.M. et al. Transplante renal: vivência de homens em hemodiálise inscritos na lista de espera. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v.16, n. 1, p. 11-20, jan-fev, 2015.
TORRES, G.V. et al. Perfil de pacientes em lista de espera para transplante renal. Revista Enfermagem Universidade Federal Santa Maria, v.3, n.1, p.700-708,2013.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Cessão de Primeira Publicação à HU Revista
Os autores mantém todos os direitos autorais sobre a publicação, sem restrições, e concedem à HU Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento irrestrito do trabalho, com reconhecimento da autoria e crédito pela citação de publicação inicial nesta revista, referenciando inclusive seu DOI.