Desenvolvimento e estabilidade de formulação cosmética obtida com corante natural azul

Autores

  • Lucas Araújo Vieira Manoel Departamento de Bioquímica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Patrícia Porto Departamento de Bioquímica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Amanda Batalha Teixeira Departamento de Bioquímica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Arthur Girardi Carpanez Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Richard Michael Grazul Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Ademar Alves da Silva Filho Departamento de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Priscila Faria Pinto Laboratório de Estrutura e Função de ProteínasDepartamento de Bioquímica Instituto de Ciências Biológicas - ICBUniversidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0002-9011-2027

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.28748

Palavras-chave:

Corantes, Cosméticos, Arilos

Resumo

Introdução: Dentre os corantes de fontes naturais disponíveis no mercado, os mais comuns são aquelas capazes de conferir as cores vermelha, roxa, laranja e amarela, sendo a coloração azul relativamente escassa. A espécie Ravenala madagascariensis, também conhecida como árvore dos viajantes, é uma planta oriunda da Ilha de Madagascar, África do Sul, característica por sementes recobertas por arilos fibrosos de coloração azul intensa. Objetivo: Descrever uma metodologia capaz de extrair e incorporar os corantes azuis presentes nos arilos em uma formulação dermocosmética estável. Material e métodos: Foi realizado screening com distintos líquidos extratores para a obtenção do extrato dos arilos. O extrato em ciclometicone foi incorporado em preparações cosméticas empregando-se as bases Polawax® e Cold cream. Após a avaliação dos aspectos sensoriais, a formulação preparada com Polawax foi direcionada para avaliação de estabilidade acelerada (15 dias) de acordo com o protocolo definido pela ANVISA. Resultados: O melhor processo extrativo foi obtido pela utilização do ciclometicone, que é um excipiente compatível com o preparo de formulações cosméticas. O produto contendo 1% do extrato dos arilos em ciclometicone, incorporado à base Polawax, foi avaliado em relação às variáveis aspecto, cor (azul), odor, sensação ao tato e pH (5,5) e não apresentou alterações no ensaio de estabilidade acelerado. Conclusão: Com a metodologia apresentada, foi possível extrair e preparar uma formulação dermocosmética estável com nova proposta de corante azul, aplicável como excipiente para formulações.

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Publicado

2019-11-28

Como Citar

1.
Araújo Vieira Manoel L, Porto P, Batalha Teixeira A, Girardi Carpanez A, Michael Grazul R, Alves da Silva Filho A, Pinto PF. Desenvolvimento e estabilidade de formulação cosmética obtida com corante natural azul. HU Rev [Internet]. 28º de novembro de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];45(3):254-60. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28748

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