Avaliação in vitro da microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com clorexidina a 2% e hibridizadas com sistema adesivo universal

Autores

  • Felipe de Oliveira Resende Cirurgião Dentista pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Carolina Oliveira de Andrade Cirurgiã Dentista e Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Luciana Andrea Salvio Professora Associada I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Infiltração dentária, Clorexidina, Adesivos dentinários, Odontologia

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com solução de digluconato de clorexidina a 2% (CHX) e hibridizadas com sistema adesivo universal. Foram utilizados 20 terceiros molares hígidos; cavidades tipo classe II foram realizadas nas faces proximais de cada dente. Os dentes foram divididos em 4 grupos (n=10) e restaurados da seguinte maneira: Grupo 1, condicionamento com ácido fosfórico a 35%, aplicação de solução de CHX, aplicação do adesivo Single Bond Universal (SBU), fotopolimerização e restauração com resina composta Filtek Z350; Grupo 2, aplicação de CHX, aplicação do SBU na técnica autocondicionante; Grupos 3 e 4 seguiram os mesmo passos, no entanto, sem a aplicação de CHX. Os dentes tiveram os ápices radiculares selados, cobertos com duas camadas de verniz cosmético e imersos em solução corante a 37°C por 48hs. Após o armazenamento, foram seccionados pelo centro da restauração e submetidos a análise de penetração do corante pelo programa Image Tool. A análise estatística de microinfiltração foi realizada pelo teste Anova Two Way e Teste de Tukey (α=0,05). Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Para a técnica convencional com e sem CHX os valores de microinfiltração foram de 33,80 (±20,58) e 47,01 (±20,96) respectivamente. Já para a técnica autocondicionante com e sem CHX os valores foram de 34,98 (±10,69) e 36,86 (±12,90). Portanto a aplicação de CHX a 2% previamente ao sistema adesivo SBU em ambas técnicas, não influenciou na ocorrência da microinfiltração.

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Biografia do Autor

Felipe de Oliveira Resende, Cirurgião Dentista pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Odontologia Restauradora Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Carolina Oliveira de Andrade, Cirurgiã Dentista e Mestre em Clínica Odontológica pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Odontologia Restauradora Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Luciana Andrea Salvio, Professora Associada I da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Departamento de Odontologia Restauradora

Área de Materiais Dentários

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Publicado

2016-11-22

Como Citar

1.
Resende F de O, de Andrade CO, Salvio LA. Avaliação in vitro da microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com clorexidina a 2% e hibridizadas com sistema adesivo universal. HU Rev [Internet]. 22º de novembro de 2016 [citado 3º de novembro de 2024];42(3). Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2506

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