Avaliação in vitro da microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com clorexidina a 2% e hibridizadas com sistema adesivo universal
Palavras-chave:
Infiltração dentária, Clorexidina, Adesivos dentinários, OdontologiaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a microinfiltração em cavidades classe II previamente tratadas com solução de digluconato de clorexidina a 2% (CHX) e hibridizadas com sistema adesivo universal. Foram utilizados 20 terceiros molares hígidos; cavidades tipo classe II foram realizadas nas faces proximais de cada dente. Os dentes foram divididos em 4 grupos (n=10) e restaurados da seguinte maneira: Grupo 1, condicionamento com ácido fosfórico a 35%, aplicação de solução de CHX, aplicação do adesivo Single Bond Universal (SBU), fotopolimerização e restauração com resina composta Filtek Z350; Grupo 2, aplicação de CHX, aplicação do SBU na técnica autocondicionante; Grupos 3 e 4 seguiram os mesmo passos, no entanto, sem a aplicação de CHX. Os dentes tiveram os ápices radiculares selados, cobertos com duas camadas de verniz cosmético e imersos em solução corante a 37°C por 48hs. Após o armazenamento, foram seccionados pelo centro da restauração e submetidos a análise de penetração do corante pelo programa Image Tool. A análise estatística de microinfiltração foi realizada pelo teste Anova Two Way e Teste de Tukey (α=0,05). Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Para a técnica convencional com e sem CHX os valores de microinfiltração foram de 33,80 (±20,58) e 47,01 (±20,96) respectivamente. Já para a técnica autocondicionante com e sem CHX os valores foram de 34,98 (±10,69) e 36,86 (±12,90). Portanto a aplicação de CHX a 2% previamente ao sistema adesivo SBU em ambas técnicas, não influenciou na ocorrência da microinfiltração.
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