Leiomiomatose benigna metastatizante: uma causa rara de nódulos pulmonares

Autores

  • Jorge Montessi Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA
  • Edmilton Pereira Almeida Hospital Monte Sinai
  • Rogerio Leal Campos Hospital Therezinha de Jesus - HTJ; Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA
  • Joanir Teixeira de Siqueira Júnior Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA; Hospital Therezinha de Jesus – HTJ
  • Flávia Duarte Montessi Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA

Palavras-chave:

Pulmão, Leiomiomatose, Metástase, Doenças assintomáticas,

Resumo

A leiomiomatose benigna metastatizante pulmonar (LBMP) é uma doença rara e tipicamente diagnosticada em mulheres mais jovens com história pregressa de histerectomia por leiomioma uterino (LU), caracterizada pelo aparecimento de nódulos pulmonares relativamente pequenos, geralmente assintomáticos, podendo ser achados desde três meses até 20 anos após a histerectomia. Até abril de 2014, foram publicados na literatura crítica mundial apenas 167 casos. Os autores apresentam uma série de três casos de LBMP, em pacientes submetidas à histerectomia prévia e analisaram os prontuários dos pacientes para extração de informações sociodemográficas e outras  pertinentes à pesquisa como queixa principal, técnica cirúrgica, diagnóstico histopatológico e tempo de seguimento afim de uma comparação dos resultados obtidos nos presentes relatos de casos em relação aos verificados na literatura critica mundial. As três pacientes femininas, realizaram histerectomia entre 20 e 35 anos de idade e posteriormente procuraram nossa assistência por terem descoberto nodulações pulmonares em exames radiográficos de rotina, a partir de 17 anos após a histerectomia. Todas foram submetidas a procedimentos cirúrgicos e diagnosticadas com a rara LBMP.  A LBMP, em geral, possui tumores silenciosos e a maioria dos pacientes é assintomática, sendo geralmente detectada em exames de rotina. Os sintomas são inexistentes ou inespecíficos. A confirmação diagnóstica precisa requer técnica histológica, com os achados de fibras musculares lisas, sem sinais de malignidade e imunohistoquímica para o fenótipo do LU. O tratamento de escolha é a excisão cirúrgica para confirmação com o diagnóstico histopatológico.

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Biografia do Autor

Jorge Montessi, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA

Diretor Geral da FCMS/JF; Departamento de Cirurgia do Tórax do Hospital Monte Sinai

Edmilton Pereira Almeida, Hospital Monte Sinai

Departamento de Cirurgia do Tórax do Hospital Monte Sinai

Rogerio Leal Campos, Hospital Therezinha de Jesus - HTJ; Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA

Médico. Pós-graduando na SUPREMA - FCMS/JF

Joanir Teixeira de Siqueira Júnior, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA; Hospital Therezinha de Jesus – HTJ

Médico. Residente em Clínica Médica.

Flávia Duarte Montessi, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - FCMS/JF - SUPREMA

Acadêmica do 8º período de Medicina.

Referências

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Publicado

2017-01-24

Como Citar

1.
Montessi J, Almeida EP, Campos RL, Siqueira Júnior JT de, Montessi FD. Leiomiomatose benigna metastatizante: uma causa rara de nódulos pulmonares. HU Rev [Internet]. 24º de janeiro de 2017 [citado 4º de dezembro de 2024];42(4):253-7. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/2433

Edição

Seção

Relato de Caso

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