Avaliação dos níveis de albuminúria em adultos obesos e sua associação com marcadores de risco cardiovascular.

Autores

  • Danielle Braga Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Rio de Janeiro, RJ
  • Laura Brandao Lemos Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (FAME/UNIPAC), Juiz de Fora, MG.
  • Caio Rivelli Silva Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (FAME/UNIPAC), Juiz de Fora, MG.
  • Carlos Eduardo Barquette Andrade Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (FAME/UNIPAC), Juiz de Fora, MG.
  • Juliana Teixeira Rodrigues Reis Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (FAME/UNIPAC), Juiz de Fora, MG.
  • Laura Leite Oliveira Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos (FAME/UNIPAC), Juiz de Fora, MG.
  • Rodrigo Oliveira Moreira Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE), Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2018.v44.13965

Palavras-chave:

Obesidade, Síndrome Metabólica, Doenças cardiovasculares, Albuminúria, Proteína C reativa

Resumo

Introdução: A obesidade é um dos fatores mais importantes para explicar o aumento incidência das Doenças Cardiovasculares (DCV). Dentre os múltiplos fatores de risco para estas doenças, a albuminúria é dos mais importantes. 

 

Objetivos: Avaliar os níveis de albuminúria e correlacionar com outros marcadores de risco cardiovascular em pacientes obesos que procuraram tratamento para obesidade.

 

Materiais e métodos: Estudo transversal, retrospectivo, através dos prontuários de 183 pacientes de ambos os sexos, entre 18 e 65 anos, com índice de massa corpórea (IMC) ≥ 30 Kg/m². Todos os pacientes foram submetidos a exame físico e receberam um pedido de rotina laboratorial, incluindo de albuminúria em amostra isolada de urina.

 

Resultados: Dados de albuminúria estavam disponíveis em 81 prontuários. Destes, 15 pacientes (18,5%) tinham valores acima de 17 mg/L de albuminúria. Nenhuma correlação foi encontrada entre os níveis de albuminúria e os parâmetros antropométricos (IMC, r=0,08; p=0,47; Cintura, r=0,17; p=0.11; Quadril, r=0,11; p=0,35; RCQ, r=0,03; p=0,75), Pressão Arterial (PA) sistólica (r=0,013; p=0,21) ou diastólica (r=0,11; p=0,32). Nenhuma diferença foi encontrada entre os pacientes que já usavam anti-hipertensivos ou não (p=0,25). Foi encontrada correlação entre os níveis de albuminúria e o high-density lipoprotein cholesterol (HDLc), (r=-0,27; p=0,012), além de uma tendência a significância com os níveis de Proteína C Reativa Ultrassensível (PCR-us; r=0,21; p= 0,081).

 

Conclusão: Apesar da alta frequência (18,5%) de albuminúria em pacientes obesos, não foi encontrada correlação entre este marcador e os parâmetros antropométricos. Foi encontrado uma relação inversa da albuminúria com HDLc e uma tendência a significância com a PCR-us, sugerindo uma associação limitada entre a albuminúria e alguns marcadores específicos de risco cardiovascular.

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Publicado

2019-04-04

Como Citar

1.
Braga D, Lemos LB, Silva CR, Andrade CEB, Reis JTR, Oliveira LL, Moreira RO. Avaliação dos níveis de albuminúria em adultos obesos e sua associação com marcadores de risco cardiovascular. HU Rev [Internet]. 4º de abril de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];44(2):183-9. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13965

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