DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA AMAZÔNIA

uma abordagem a partir de Altamira - Pará entre 1992 - 2024

Autores

  • LUCAS SANTOS ZARAMELLA Discente do Programa de Pós Graduação em Geografia - PPGEO da Universidade Federal do Pará - UFPA.
  • Wellington de Pinho Alvarez Programa em Pós Graduação em Geografia - PPGEO - Universidade Federal do Pará
  • Gabriel Alves Veloso Programa em Pós Graduação em Geografia - PPGEO - Universidade Federal do Pará
  • Livânia Norberta de Oliveira Mestrado profissional PROFGEO- UFPA - Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2025.v15.44559

Resumo

Na Amazônia os espaços urbanos ainda carecem de melhor estrutura de tratamento dos efluentes domiciliares, tendo em vista na maioria das cidades não possuir rede de tratamento de esgoto, sendo despejado nos corpos hídricos. Diante disso, objetiva-se nesse trabalho correlacionar as doenças de veiculação hídrica com a estrutura de saneamento básico no município de Altamira-Pará, durante e após a construção da UHE Belo Monte. Para tanto, foram coletados dados da plataforma DATASUS dos anos 1992 a 2024, para as doenças de veiculação hídrica como Cólera, Febre Tifoide e Paratifoide, Shigelose, Amebíase, Diarreia, Gastroenterite de origem infecciosa, Leptospirose, Dengue, Febre amarela, malária e outras doenças infeciosas intestinais mal definidas ou por microrganismos específicos. A análise permitiu discutir os resultados e a importância de uma estrutura mínima de esgotamento sanitário como aliada na mitigação de doenças transmitidas pela água. Constatou-se que, a longo prazo, houve uma redução de 96,81% no total de internações em comparação ao valor máximo registrado e uma queda significativa no número de óbitos após a implantação da Rede de Tratamento de Esgoto de Altamira. Em 2023 e no início de 2024, não foi registrado nenhum óbito, constatando-se a relevância de estudos que demonstres essa correlação associando as responsabilidades do poder público e população no senti de minimizar os riscos e efeitos dessas doenças.

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Biografia do Autor

LUCAS SANTOS ZARAMELLA, Discente do Programa de Pós Graduação em Geografia - PPGEO da Universidade Federal do Pará - UFPA.

Discente do Programa de Pós Graduação em Geografia - PPGEO da Universidade Federal do Pará - UFPA. Possui especialização em Engenharia de Segurançado Trabalho pela faculdade Prominas, Docência no Ensino Superior pela faculdade Farese, Estruturas de Concreto armado pela faculdade Farese, graduação em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (2019). Professor Universitário da Faculdade Serra Dourada Altamira e tutor para o curso de Engenharia Civil da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR. Tem experiência na área de Engenharia Civil.

Wellington de Pinho Alvarez, Programa em Pós Graduação em Geografia - PPGEO - Universidade Federal do Pará

Wellington de Pinho Alvarez é Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Mestre em Geografia, Doutor em Geografia (PPGEO) ambos na universidade Federal do Pará. É Professor adjunto da Universidade Federal do Pará no Campus Universitário de Altamira, onde desenvolve pesquisas relacionadas a exploração do potencial paisagístico, o domínio territorial da Amazônia e a formação de paisagens antropogênicas. Compõe o corpo docente da Faculdade de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia PPGEO - UFPA, onde orienta pesquisas em geografia física, geotecnologia e cartografia.

Gabriel Alves Veloso, Programa em Pós Graduação em Geografia - PPGEO - Universidade Federal do Pará

Professor da Faculdade de Geografia da Universidade Federal do Pará - UFPA, campus Universitário de Altamira e Coordenador do Laboratório de Geografia Física e Cartografia - LAGEO. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO, na linha 2 - Dinâmica Socioambientais e Recursos Naturais na Amazônia. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de pesquisa em Análise Ambiental e Tratamento da Informação Geográfica (2014 - 2018). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) na área de concentração em Cartografia e Sensoriamento Remoto (2012-2014), com Graduação em Geografia (Licenciatura Plena) pela Universidade Estadual de Montes Claros / Unimontes (2011). Têm experiência nas áreas de Geografia, Sensoriamento Remoto, Cartografia, Geoprocessamento e SIG aplicados em análises ambientais.

Livânia Norberta de Oliveira, Mestrado profissional PROFGEO- UFPA - Universidade Federal do Pará

Professora efetiva adjunta na UFPA- Campus Altamira. Possui Pós-doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (2019); É Doutora em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2017). Fez doutorado Sanduíche em Geografia na Universidade de Coimbra (2017). É Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (2011). Possui Graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal do Piauí (2008).Coordena o Grupo de pesquisa Análise integrada na bacia hidrográfica do rio Xingu. É vice-diretora da Faculdade de Geografia (UFPA- campus Altamira). É docente no Mestrado profissional PROFGEO- UFPA. Coordena o grupo de pesquisa Análise integrada na bacia hidrográfica do rio Xingu; Coordena o projeto de extensão Patrimônio geológico geomorfológico e potencialidades para o Geoturismo na região integrada do Xingu. Atua principalmente na área da educação e pesquisa, nos seguintes temas: Desenvolvimento e Meio Ambiente, Vulnerabilidade socioambiental, Bacias Hidrográficas, Desenvolvimento Sustentável, Impactos ambientais urbanos e rurais, Gestão ambiental, Ordenamento territorial e Educação Ambiental

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Publicado

2025-01-31