REVISÃO TEÓRICA PRELIMINAR SOBRE A RELAÇÃO SOCIEDADE NATUREZA À LUZ DO CAPITALISMO

Autores

  • Érica Saane Miranda Alves Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2024.v14.40929

Resumo

Este artigo tem como princípio norteador demostrar que o desenvolvimento da história do homem na terra passa necessariamente pela compreensão da sua relação com a natureza e com o meio. Ao se debruçar no entendimento dos fundamentos da relação do homem com a natureza, percebe-se que ela remonta a uma relação de equilíbrio e ao mesmo tempo de temor em que a natureza “impunha” limite a ação do homem, baseada no imaginário da natureza como um ser consciente de si mesmo. Ao tentar identificar como a relação da sociedade com a natureza foi constituída, percebeu-se que quando o homem afastou sua sensibilidade e espiritualidade da natureza, ele perdeu o medo e se reconheceu como ser superior, que poderia transformar e modificar o seu meio, a partir daí o homem não parou mais, foi se espalhando territorialmente pelo globo, conquistando território e se adaptando, por onde passava. Ao mesmo tempo em que somos natureza esquecemos da sua importância para nossa sobrevivência, entramos em conflito com nós mesmos, tentando nos desvincular da realidade, essa condição acabou intensificando o modo de produção e reprodução na constituição do capitalismo, a partir da usurpação da natureza, influenciando assim na relação homem com a natureza. A sociedade moderna e capitalista, com a ajuda do Estado, mascara a destruição e tenta amenizar desenvolvendo formas de “preservar” e representar a natureza, criando uma falsa relação harmoniosa entre homem/natureza. Qual a relação do homem com a natureza? Essa relação sempre é ou foi correspondida de forma reciproca?

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Publicado

2024-02-29