CINTURÕES DE ALTITUDE EM RELEVOS MONTANHOSOS TROPICAIS E A CONJUGAÇÃO ENTRE ZONALIDADE E EXTRAZONALIDADE NOS GEOSSISTEMAS MONTANHOSOS

Autores

  • Roberto Marques Neto Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Pietro Meireles Brites Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Laís Barbosa Fernandes Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fábio de Oliveira Sanches
  • Maria Luiza Dias de Oliveira Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Yan Carlos Gomes Viana Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-837X.2022.v12.39737

Resumo

As principais elevações da fachada atlântica brasileira ostentam cinturões de vegetação e de paisagem fortemente influenciados pelas variações mesoclimáticas que se sucedem dos sopés às superfícies somitais das montanhas tropicais. Na Serra da Mantiqueira, tais sucessões são muito bem marcadas, enfaticamente na estrutura concernente à Serra Fina, elevação cujas cimeiras se aproximam de 2900 metros localizada na divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. No âmbito da aludida unidade geomorfológica o presente trabalho objetivou interpretar os diferentes cinturões de altitude e suas variações estruturais e dinâmicas, encontrando uma zonação altitudinal bem marcada nas variáveis de estado, notadamente no clima, vegetação e solos, mas também no relevo, elemento invariante do geossistema. Embora a existência de cinturões de altitude seja característica no contexto dos grandes escarpamentos do Brasil Oriental, as elevações mais pronunciadas da Serra Fina associadas à uma identidade litológica própria a destacam como unidade própria, figurando como uma das principais paisagens de exceção em todo o domínio tropical atlântico.

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Publicado

2022-12-21