“... E o fogo imortal de uma mística”: literatura, política e linguagem na construção do paradigma integralista por Plínio Salgado, 1927-1937

Autores

  • Pedro Ivo Dias Tanagino Doutorando em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), auxiliado pela bolsa CAPES. Mestre em História (UFJF), e pesquisador dos grupos "Integralismo e outros movimentos nacionalistas" (UFF/CNPq) e "Direitas, História e Memória" (UEM/CNPq)

Palavras-chave:

Historiografia, Integralismo, Plínio Salgado

Resumo

Este artigo aborda aspectos particulares das linguagens políticas utilizadas na construção teórica e metodológica do integralismo brasileiro, através de uma seleção de textos escritos entre 1927 e 1937 por Plínio Salgado, fundador e Chefe Nacional da Ação Integralista Brasileira (AIB). A discussão sobre os usos da linguagem no integralismo nos conduzem às discussões acerca do papel fundamental que o mito assume nos vocabulários políticos do entre guerras, enquanto uma das maiores características dos movimentos de massa do período, como a AIB. Analisando o “paradigma linguístico” e o “paradigma mítico-religioso”, esperamos contribuir com os estudos que buscam compreender o “paradigma integralista” de construção do conhecimento, aproximando as dimensões da História Política e Social aos debates sobre História da Ciência, Historiografia e Teoria da História.

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Publicado

2019-05-29

Como Citar

(1)
Dias Tanagino, P. I. “... E O Fogo Imortal De Uma mística”: Literatura, política E Linguagem Na construção Do Paradigma Integralista Por Plínio Salgado, 1927-1937. FDC 2019, 1, 148-167.