Kierkegaard e o paradoxo de sorites:

aspectos do problema do movimento na existência em Migalhas Filosóficas e n’O conceito de angústia

Autores

  • Jonas Roos

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2024.50665

Resumo

A ideia de tornar-se si mesmo ou tornar-se cristão é central na obra de Kierkegaard. Por essa razão o autor se ocupou profundamente com as questões filosóficas do movimento. Esse texto discute essa problemática especificamente no ano de 1844 em duas de suas obras mais importantes. Nesse contexto específico Kierkegaard tinha em mente problemas relativos ao paradoxo de sorites, ou seja, o surgimento de uma qualidade nova e sua relação com o aumento ou diminuição de quantidades. Discutindo o problema o texto inicia definindo o paradoxo de sorites e apresentando alguns de seus problemas e conceitos relacionados. Lida então com a questão em Migalhas Filosóficas e com a relação desta obra com problemas desenvolvidos por G. E. Lessing em um texto de 1777, mostrando como o dinamarquês parte da problemática estabelecida pelo alemão, mas elabora outro tipo de encaminhamento. Problemas semelhantes são discutidos então em relação a’O Conceito de Angústia no horizonte específico da mudança envolvida na perda de si mesmo ou pecado. Por fim, nas conclusões serão elaboradas consequências dessas questões para a compreensão do problema do movimento da existência em Kierkegaard.

Palavras-chave: Paradoxo de Sorites; G. E. Lessing; mediação; quantidade e qualidade; movimento na existência; salto.

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

Roos, J. (2024). Kierkegaard e o paradoxo de sorites: : aspectos do problema do movimento na existência em Migalhas Filosóficas e n’O conceito de angústia. Revista Ética E Filosofia Política, 2(27), 88–121. https://doi.org/10.34019/2448-2137.2024.50665