O que é e qual é o lugar do transcendente na filosofia? Uma nota a partir de G. W. F. Hegel

Autores/as

  • Humberto Schubert Coelho

DOI:

https://doi.org/10.34019/2448-2137.2021.34874

Resumen

O termo transcendência tem conotações fortemente dualistas na concepção do senso comum, na qual ele é oposto de maneira dualística à imanência. Consequentemente, tanto concepções populares quanto especializadas do transcendente atribuem-no ao celestial, supramundano ou espiritual, e, portanto, matéria do discurso poético ou religioso. Ao passo em que este entendimento usual do termo justificou (historicamente) e é de fato incompatível com as tentativas de domesticação ou eliminação da metafísica da meditação filosófica contemporânea, outras significações são possíveis. Uma famosa e bem-sucedida visão sobre a transcendência é a hegeliana, segundo a qual a transcendência não apenas é constituída intersubjetivamente como a universalidade das coisas como também dialeticamente codependente do concreto e do imanente.

Palavras-chave: Transcendente; Objetividade; Concretude; G. W. F. Hegel.

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Publicado

2021-07-19