TRABALHO, CONTROLE E SUBORDINAÇÃO: O TAYLORISMO-FORDISMO COMO MODO DE ORGANIZAÇÃO DA AUTORIDADE DO CAPITAL NO SÉCULO XX

Autores

  • Cleito Pereira Santos UFG

Resumo

A perspectiva desenvolvida no artigo situa como objeto de estudo o controle, a dominação e a subordinação dentro do contexto histórico-sociológico das transformações do capital e do trabalho. Assim sendo, iniciamos configurando a questão da dominação no trabalho, intensificada na organização taylorista-fordista, e seus impactos sobre o universo da força de trabalho. Taylor, assim como Ford, acreditava na necessidade de sujeitar o trabalhador impondo-lhe uma disciplina, uma hierarquia capaz de açambarcar o conhecimento do operário, transferindo para os mecanismos técnicos, os equipamentos e para a gerência, o máximo das capacidades intelectuais do trabalhador. A conclusão do texto indica que a combinação repressão-convencimento do trabalhador está presente na constituição das formas de gestão do trabalho. As empresas recorrem a procedimentos que garantam o domínio no terreno produtivo e na extração de mais-valor decorrente da absorção da força de trabalho e da redução permanente do “tempo morto”. Para a realização do estudo optamos pelo materialismo histórico-dialético por compreendermos como essencial ao entendimento das contradições capital e trabalho.

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Biografia do Autor

Cleito Pereira Santos, UFG

Doutor Sociologia Política UFSC

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Publicado

2016-05-15

Como Citar

Santos, C. P. (2016). TRABALHO, CONTROLE E SUBORDINAÇÃO: O TAYLORISMO-FORDISMO COMO MODO DE ORGANIZAÇÃO DA AUTORIDADE DO CAPITAL NO SÉCULO XX. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (19). Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/17378

Edição

Seção

Artigos Teórico empíricos