A SUBALTERNIDADE DO SIGNO FEMININO NA SEXUALIDADE DO TRABALHADOR

Autores/as

  • Breno Lucas de Carvalho Ribeiro UFMG

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-2140.2022.37316

Palabras clave:

Crítica queer, Teoria Decolonial de Gênero, Gays Afeminadas, Direito do Trabalho

Resumen

No presente artigo, pretendo averiguar de que forma a subalternidade do signo feminino, na sexualidade do trabalhador, legitima a marginalização das gays afeminadas, no emprego formal. Para isso, adoto a crítica queer em diálogo com a teoria decolonial de gênero como forma de analisar como se dão os processos de hierarquizações e subalternizações do signo do feminino. Dessa maneira, articulo as epistemologias dissidentes na tentativa de compreender os modos pelos quais os processos de marginalização dessas sujeitas se dão, especificamente, nos empregos formais. Em primeiro plano, promovo um tensionamento, a partir da crítica feminista decolonial, das formas de marginalização do signo feminino engendradas pelo processo de colonização. Posteriormente, adentro na temática da divisão sexual do trabalho, problematizando os processos desiguais de cuidado. No terceiro tópico, articulo as duas teorias e faço uma crítica conjunta ao emprego formal. Por fim, promovo tensionamento ao Direito do Trabalho e as vivências dessas corporalidades nesse ambiente. Observo que os processos de homofobia, no emprego padrão, são produtos das formas coloniais heterossexistas presentes até hoje e que o Direito não consegue promover mudanças efetivas nesse sistema.

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Publicado

2022-12-20

Cómo citar

Lucas de Carvalho Ribeiro, B. (2022). A SUBALTERNIDADE DO SIGNO FEMININO NA SEXUALIDADE DO TRABALHADOR. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (35), 134–150. https://doi.org/10.34019/1981-2140.2022.37316

Número

Sección

Dossiês