Las Arte entre estilistas y cocineros
los repertorios del arte y la delimitación de fronteras en gastronomía y moda
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2020.32434Palabras clave:
Arte, Frontera, Campo, Moda, GastronomíaResumen
: Este artículo tiene como objetivo analizar las fronteras simbólicas que se producen a partir de los encuentros entre el campo del arte y los campos de la moda y la gastronomía. Elegimos objetos de análisis: (i) en el caso de la moda, la alianza entre la marca de moda rápida Riachuelo y el Museu de Arte de São Paulo en 2017 denominado proyecto Moda Masp; (ii) en el caso de la gastronomía, la obra “Restauro” en la 32 Bienal de São Paulo y la exposición “Alimentário” en el Museu da Cidade, también en São Paulo. Estos encuentros demuestran la articulación en estos campos de un repertorio cultural legítimo y valorado producido en el campo del arte. Es a partir de este repertorio que los agentes del campo de la moda y la gastronomía trazan fronteras simbólicas dentro de sus campos, asegurando ventajas en sus disputas. Estos análisis permiten concluir que: (i) estos encuentros no amenazan la autonomía del campo del arte, ya que dependen de su refuerzo para que el arte siga siendo una fuente de legítimo repertorio cultural; (ii) el arte sigue siendo una fuente importante de capital cultural y distinción si observamos cómo se utiliza su repertorio para producir límites sociales de los otros campos analizados aquí; (iii) estos encuentros no producen procesos de artificación, pues dependen de mantener los límites entre los campos para que exista una efectividad simbólica en la transferencia de la carga positiva atribuida al ‘artista’ a los estilistas y chefs.
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