Territorialidade, Liminaridade e Memória: um estudo de caso sobre o choque entre imaginários e (re)construção de identidades.
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-2140.2008.17054Resumo
A proposta deste artigo é analisar como indivíduos socializados por meio de um processo ético específico de trabalho, de relações interpessoais e de parentesco, regido pela visão de mundo camponesa, se estruturam dentro de um processo migratório. O ponto central da pesquisa que embasou este artigo foi compreender a ótica pela qual o indivíduo proveniente de sociedades ditas tradicionais, vivencia a experiência do seu deslocamento no espaço social e familiar, elemento referencial da sua construção identitária, para um outro, desconhecido e distante. Partindo da hipótese de que as novas formas de sociabilidade do mundo urbano provocam fissuras na couraça construída pelos processos de socialização instauradores do ser social, ser migrante é estar ocupando espaços diferenciados e, sobretudo, estar quase sempre em um processo de extensa liminaridade. A crescente “desruralização” da população mundial é um exemplo ímpar de como estas duas dimensões seinterpenetram e se confundem.
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Publicado
2009-10-23
Como Citar
Pires Soares Cardel, L. M. (2009). Territorialidade, Liminaridade e Memória: um estudo de caso sobre o choque entre imaginários e (re)construção de identidades. CSOnline - REVISTA ELETRÔNICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS, (3). https://doi.org/10.34019/1981-2140.2008.17054
Edição
Seção
Artigos Teórico empíricos
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