Atores, instituições e a configuração de regimes de bem-estar
Abstract
Partindo da aproximação entre teorias que enfatizam o papel dos atores com as que operam sob o prisma das instituições, o trabalho objetiva apresentar um referencial teórico singular que elenca variáveis capazes de determinar os aspectos contextuais mais relevantes em meio aos quais as políticas sociais que configuram dado Regime de Bem-Estar são produzidas. A especificidade resulta da relação estabelecida entre pelo menos três atores: o pessoal do Estado, capitalistas e trabalhadores. A interação destes é imersa em dois ambientes institucionais, um político e outro econômico. A intercessão de tipos específicos de ambientes determina o “peso” relativo de cada ator nas interações sociais, condiciona o leque de escolhas possíveis de ação e exerce influencia no tipo de relação que pode tender do conflito à cooperação. Além desses fatores, também são relevantes em contextos específicos: o ator eventual que emerge da estratificação oriunda de demandas ou políticas realizadas, a dependência de trajetória das políticas já existentes e o ambiente internacional com suas agências.
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